quarta-feira, 23 de maio de 2012

Revisão primeira etapa -1ºano




Queridos ...manos e minas srsr

Selecionei alguns vídeos interessantes... espero que sejam úteis.

Qualquer dúvida favor postar ou me procurar na escola... OK?

Bons estudos!!! Bjos


Elementos, substâncias e misturas
http://www.youtube.com/watch?v=lOGHsr_kGW4&feature=related

Métodos de separação de misturas

Fenômenos químicos e físicos

Tabela periódica

Propriedades periódicas

Modelo atômico

Distribuição eletrônica

Quantidade de matéria

A Química Envolvida na Cor da Pele






Sabe qual é o maior órgão do corpo humano? A resposta a essa pergunta é a pele. Ela é responsável por cerca de 15% de todo o peso de um indivíduo adulto e apresenta funções importantes para o corpo, como revestir o organismo, fornecer proteção imunológica, regular a temperatura do corpo, proporcionar sensibilidade tátil e térmica e produzir secreções como o suor e o sebo (gordura).

Infelizmente, porém, muitas pessoas se atentam a uma parte da pele e a usam de forma descabida para julgar o caráter de outros. Trata-se da cor da pele. No entanto, analisar a sua constituição química e o que resulta em tons de peles diferentes, pode nos ajudar a ver que todos nós temos a mesma origem e somos iguais, sendo esse preconceito muito fútil.

A pele é formada basicamente por três camadas: epiderme, derme e hipoderme. Conforme se pode ver na ilustração abaixo, a hipoderme é a camada mais profunda, mais interna, formada pelo tecido adiposo (gordura) e onde se encontra grande quantidade de vasos sanguíneos. A derme é a parte intermediária, onde ficam as glândulas sebáceas e sudoríparas, os vasos sanguíneos também, os folículos pilosos e os músculos da pele. E finalmente, a parte superior, externa, é uma camada fina chamada epiderme.

Camadas da pele: epiderme, derme e hipoderme


A cor da pele se deve à quantidade de um polímero natural, a melanina, um pigmento biológico que é produzido na epiderme. Esse polímero é quimicamente considerado de massa e complexidades variáveis, sendo sintetizados pelos melanócitos. Os melanócitos são células situadas na camada basal da pele, entre a epiderme e a derme. A produção da melanina pelos melanócitos é feita a partir da oxidação progressiva do aminoácido tirosina.


A melanina que d� o tom da pele � produzida no melan�cito

Assim, quanto maior a quantidade de melanina produzida, mais escuro será o tom da pele e vice-versa.

Isso nos leva a concluir que toda forma de pele possui a mesma constituição. Não só a pele, mas toda forma de vida possui basicamente a mesma essência: átomos que se combinam para formar moléculas, que, por sua vez, reagem formando os mais diversos compostos. Esse ciclo é interminável, pois o número de átomos que forma o universo é praticamente constante, sendo trocados a cada momento entre os seres vivos e o ambiente.

Portanto, será que faz algum sentido nos considerarmos superiores uns aos outros, sendo que todos temos a mesma origem?  Ou julgar e ter preconceito pela pessoa somente pelo fato de produzirmos mais ou menos melanina que ela? Não deveríamos valorizar mais os neurônios do que os melanócitos?

Realmente, não faz nenhum sentido. O caráter de uma pessoa independe da cor da pele; por isso, devemos exterminar toda e qualquer espécie de preconceito.


A cor da pele n�o indica o car�ter de uma pessoa
Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Os plásticos podem ser perigosos?


Pesquisas recentes indicam que substâncias químicas presentes em alguns tipos de plásticos usados comumente pela população podem causar danos à saúde humana. Artigo da CH de maio mostra os perigos da exposição a esses compostos.

O bisfenol A, substância química de reconhecida atividade hormonal, é empregado na fabricação de diversos tipos de plásticos, como os usados em garrafas de água mineral. (foto: Gabriella Fabbri/ Sxc.hu) 
 
É crescente o número de substâncias químicas, presentes em plásticos, suspeitas de atuar como hormônios artificiais ou de interferir no sistema endócrino, levando a doenças e disfunções em adultos e crianças e a malformações em embriões. A questão desperta grande preocupação porque os plásticos são virtualmente onipresentes na vida humana contemporânea, sendo empregados na fabricação de uma infinidade de produtos, muitos deles destinados a crianças ou a hospitais.

Em mulheres, a exposição a agentes artificiais que imitam o hormônio feminino natural (estrogênio) é o principal fator de risco para o desenvolvimento de doenças como endometriose e câncer (de mama e de útero). Já a exposição de homens adultos a essas substâncias também pode causar câncer, além de levar à impotência ou induzir crescimento de mamas (ginecomastia) e redução do desejo sexual, dos níveis de hormônio masculino (androgênio) no sangue e do número de espermatozoides
.
Substâncias artificiais quimicamente muito diferentes agem como interferentes no sistema hormonal. Por isso, é difícil predizer se um material apresentará essa propriedade a partir de sua estrutura química.

O dicloro-difenil-tricloroetano, inseticida conhecido pela sigla DDT, largamente utilizado por décadas e hoje de uso banido na agricultura, foi o primeiro produto químico artificial em que a atividade hormonal foi identificada. Ainda em 1949, foi relatado que homens que pilotavam os aviões usados para aplicar esse inseticida nas plantações apresentavam baixas contagens de espermatozoides. Desde então, outros compostos químicos que afetam o sistema hormonal humano foram descobertos.

Suspeitas crescentes

Os efeitos dos compostos presentes nos plásticos no organismo humano ainda estão sendo investigados, mas suspeita-se que eles tenham participação relevante em problemas de saúde que vêm se tornando mais frequentes na população mundial nas últimas décadas.

De 1990 a 2005, constatou-se um aumento de 19% na incidência mundial de câncer, doença responsável hoje por mais de 12% das mortes no planeta: estima-se que os vários tipos de câncer vitimem mais de sete milhões de pessoas por ano. No Brasil, os cânceres representam a segunda principal causa de mortes de mulheres e a terceira, no caso dos homens. Em 2009, segundo dados do Ministério da Saúde, 172.255 pessoas morreram de câncer no Brasil, o que representou 15,6% do total de mortes no país.

Pesquisas mostram que diversas anomalias congênitas em animais de laboratório e seres humanos são causadas por exposição a alguns compostos químicos artificiais
Estudos epidemiológicos também têm revelado que, nos últimos 60 anos, em alguns países, em especial os desenvolvidos, e principalmente na Europa, a contagem média de espermatozoides (por indivíduo) caiu à metade e que dobrou a incidência de malformações do sistema reprodutivo masculino em recém-nascidos.
Em relação às malformações congênitas, avalia-se que, em média, entre 3% e 5% das crianças nascem, no mundo, com esse tipo de problema. No Brasil, as malformações foram, em 2009, a segunda causa de falecimento de crianças até um ano: 18,3% do total de 7.817 mortes naquele ano. Entre 20% e 25% dessas malformações são atribuídas a causas genéticas, mas com frequência as causas não são identificadas. No entanto, pesquisas têm evidenciado que diversas anomalias congênitas em animais de laboratório e em seres humanos são provocadas por exposição a alguns compostos químicos artificiais, como bisfenol A, ftalatos e alquilfenóis.

Componente tóxico

Por muitos anos, o bisfenol A (BPA) tem sido uma das substâncias químicas de maior produção ao redor do mundo. É empregado na fabricação de diversos plásticos, presentes em muitos itens, inclusive mamadeiras, garrafas de água mineral, selantes dentários, latas de conserva, tubos para água, CDs e DVDs, impermeabilizantes de papéis e tintas. Todos esses materiais, ao sofrer a ação de processos físicos ou químicos, liberam bisfenol A em alimentos, em bebidas e no ambiente.
Mamadeira
A detecção do bisfenol A em mamadeiras feitas de policarbonato levou vários países, entre eles o Brasil, a proibir a fabricação e a venda desse artigo infantil com o composto. (foto: Flickr/ Tex Batmart – CC BY-NC-ND 2.0)
Essa substância, de reconhecida atividade hormonal, foi detectada, por exemplo, na saliva de pacientes tratados com selador dentário à base de resina derivada do BPA (uma hora após o tratamento e em quantidades suficientes para estimular a proliferação de células de câncer de mama), em mamadeiras de plástico (policarbonato) e sob condições semelhantes às do uso normal, em líquidos de latas de conservas de alimentos revestidas por resina contendo BPA (que também estimularam a proliferação das células de câncer de mama), em amostras de leite e na água mineral acondicionada em galões de policarbonato, entre muitos outros itens.

Pesquisa baseada na análise de fluidos corporais, nos Estados Unidos, encontrou o BPA em 95% das amostras e levou os pesquisadores a concluir que “a frequente detecção da substância sugere que os habitantes estão amplamente expostos a ela”. Os autores destacaram que as concentrações de BPA em fluidos corporais humanos são pelo menos mil vezes superiores às concentrações necessárias para a ocorrência dos efeitos em células descritos em estudos científicos.

Esses resultados, segundo os autores do estudo, indicam que a substância já deve estar provocando amplos efeitos biológicos em humanos. Particularmente preocupantes são os elevados níveis de BPA detectados em cordões umbilicais, no soro materno durante a gravidez e no fluido amniótico uterino durante o período de maior sensibilidade do feto aos efeitos danosos dos interferentes hormonais.

 Saiba mais em: http://cienciahoje

O número nas embalagens plásticas 
e os seus efeitos na Saúde


Todas as garrafas ou recipientes de plástico devem conter uma etiqueta de certificação de reciclagem.
Esta etiqueta contém um número indicando o tipo de composição do plástico usado, semelhante as mostradas na figura.

Existem mais de 100 tipos de plástico, porém vamos explicar os 7 mais utilizados:

• Os plásticos que marcam “1″ na etiqueta de reciclagem não devem ser reutilizados.

• Os plásticos, teoricamente mais seguros para a saúde, são rotulados com “2″, “4″ ou “5″.

• Os plásticos marcados com o número “3″ pode liberar BPA e ftalatos. Os Ftalatos são produtos químicos utilizados como aditivos para plásticos a fim de torná-los mais maleáveis e a presença em altos níveis no organismo de adultos altera o nível de hormônios da tiroide na corrente sanguínea.

• Os plásticos marcados com o número “6″ são fabricados com poliestireno (PS) e recomenda-se precaução porque o estireno é um produto químico potencialmente tóxico. Este produto tóxico pode ser liberado quando o recipiente de plástico é usado ​​para armazenar ou aquecer o alimento ou líquido em temperaturas acima de 80° centígrados, no forno de microondas, por exemplo. É a matéria-prima dos copos descartáveis, embalagens, lacres de barris de chope e várias outras peças de uso doméstico.

• Os plásticos marcados com o número “7″ emitem Bisfenol A (BPA) contaminando o conteúdo do recipiente, por isso você deve evitá-lo completamente. Esta substância é proibida em alguns países como Canadá, Dinamarca e Costa Rica e também em alguns estados dos EUA. No Brasil o Bisfenol A era utilizada na produção de garrafas plásticas, mamadeiras, copos para bebês e produtos de plástico variados. 

Foi proibido no Brasil no final de 2011 e os fabricantes tem até o final de 2012 para a retirada do produto das prateleiras e estoque.

O jornal científico “Environmental Health Perspectives” revela que adultos com altos níveis de ftalatos e bisfenol A (BPA) na urina tendem a apresentar alteração no nível de hormônios da tiroide na corrente sanguínea.

A professor Sonia Hess, do Instituto de Química da Universidade Federal de Santa Catarina,  explica que quanto maior o tempo de contato com o plástico, a temperatura e o teor de gordura do alimento, maior é a taxa de transferência desses compostos para o interior dos alimentos.

Portanto, caro leitor não esquente alimentos em potes de plástico no micro-ondas nem beba café no copinho de plástico.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Uísque com energético? Sim ou Não?


Mesmo sendo um assunto um tanto trivial muitos de meus alunos do curso pré-vestibular me perguntam a respeito dessa mistura que acabou virando mania entre o público jovem. 

Afinal é correto misturar uísque com energético? 

Será que faz bem? Será que faz mal?

É um drinque elegante ou é uma heresia?

Sempre uso os temas do cotidiano como um bom pretexto para falar sobre uma das minhas maiores paixões: a Química.

Assim, vamos começar com a química das bebidas energéticas:

Na composição das bebidas energéticas mais comuns no mercado brasileiro, duas substâncias se destacam: a taurina e a cafeína.

TAURINA
A taurina é um ácido sulfônico natural sintetizado no fígado e no cérebro. Seu nome oficial é ácido 2-aminoetanossulfônico e tem ação surfactante atuando como emulsificante dos lipídios (óleos e gorduras) no intestino delgado, promovendo a sua absorção intestinal.

É usada em bebidas energéticas devido ao seu efeito desintoxicante e pelo fato de intensificar o metabolismo da glicose e favorecer a liberação da energia para o funcionamento do organismo. Além disso, a taurina age como transmissor metabólico, fortalecendo as contrações cardíacas.

CAFEÍNA

A cafeína é um alcaloide do grupo das xantinas, designado quimicamente como 1,3,7-trimetilxantina. É encontrado em certas plantas, tais como o café e o chá e é usado para o consumo em bebidas em virtude de sua ação estimulante, produzindo estado de alerta de curta duração – atuando diretamente sobre o sistema nervoso central

Age ainda sobre o metabolismo basal tendo efeito diurético. Aumenta a produção de suco gástrico e em doses terapêuticas estimula o coração e a dilatação dos vasos periféricos.

Superdosagens podem provocar irritabilidade, ansiedade, dor de cabeça, insônia e em alguns casos morte. 

A dose letal de cafeína estimada para um adulto hígido de 70 kg é de 10 g.

Apenas para constar, existem seis casos registrados de vítimas fatais por superdosagem de cafeína em virtude de convulsões e de colapso respiratório.

Depois deste vislumbre químico sobre os dois principais componentes dos energéticos passemos para o uísque. Para o artigo não ficar muito extenso vou me deter no uísque escocês.

O termo uísque, do idioma inglês whisky (empregado principalmente na escócia e demais países do Reino Unido) ou whiskey (empregado principalmente nos Estados Unidos) é uma corruptela da antiga expressão gaélica “uisge beatha” ou “água da vida” e se refere a uma bebida alcoólica bidestilada obtida a partir da fermentação de grãos cereais tais como a cevada, o milho e o trigo e que pode ser envelhecida em barris de carvalho ou de outra madeira.

Sua graduação alcoólica varia de 38% a 54% (em volume) sendo rigorosamente regulamentado, pois possui várias classes de acordo com a fonte de suas matérias-primas fermentáveis e de seus processos de destilação e envelhecimento.

Uísque escocês (Scotch Wisky)

Só pode ser denominado Scotch Whisky o uísque produzido na Escócia e que tenha sido envelhecido em barril de carvalho pelo menos por três anos.

Há quatro tipos oficiais de uísque na Escócia, a saber:

1. Single malt: Um destilado exclusivo de cevada, obtido pelo processo de bidestilação artesanal em alambique “pot” e com um envelhecimento mínimo de 12 anos. Sua produção é registrada desde 1494. É o tipo mais raro (e, portanto, mais caro) de uísque. Deve ser tomado puro, sem gelo e em copos pequenos.

2. Vatted: É obtido pela composição harmoniosa de dois ou mais barris de single malts. Deve ser apreciado da mesma forma que o single malt.

3. Grain whisky: É um destilado de grãos, principalmente do trigo, milho ou centeio. É de produção industrial, mais simples e barata. Seu processo de fabricação foi desenvolvida em 1853 pela destilaria Usher’s a pedido de clientes ingleses e usa geralmente o alambique contínuo do tipo “Cofey”. O grain pode ser tomado em copos de qualquer tamanho, com ou sem gelo.

4. Blended: É o mais popular dos uísques escoceses. É obtido da mistura harmônica de grains e single malts e pode possuir em seu “blend” cerca de quarenta uísques diferentes. O blended considerado standard não tem indicação de idade, no entanto para receber no rótulo a denominação “scotch”, como dito anteriormente, deve envelhecer no mínimo três anos em barris de carvalho.
Por ser o uísque mais popular, o blended standart pode ser misturado a outras bebidas tais como sucos e refrigerantes.

ENTÃO, É ELEGANTE MISTURAR UÍSQUE E ENERGÉTICO?

Para os conhecedores e apreciadores de uísque qualquer blended com idade superior a 12 anos deve ser degustado da mesma forma que o grain, ou seja, puro ou com gelo para se apreciar o sabor do malte na mistura.

No entanto é consenso entre os produtores escoceses e irlandeses que não existe forma errada de beber uísque e que se o cliente assim o desejar poderá beber até um single malt misturado com coca-cola.

Um colega químico que lecionou durante anos Tecnologia das Fermentações sempre considerou isso uma heresia. Uma verdadeira afronta aos deuses celtas.

Em suas palavras:

– Um scotch ficou envelhecendo no mínimo 12 anos para refinar o seu sabor — e o cavalheiro ou a dama, sem a menor piedade o mistura com refrigerante ou energético? My Godness!!

Para concluir esta parte do artigo, vou citar um comentário que li outro dia em um fórum:

A questão era justamente essa:

É correto misturar-se scotch envelhecido com refrigerante ou outra bebida?

Um vendedor de vinhos finos de nome André postou:
“- Se meu cliente quiser comprar meu vinho mais caro para fazer sagu, que seja bem-vindo!
(Qual é a sua opinião sobre esse assunto meu querido leitor?)

A MISTURA DO UÍSQUE COM ENERGÉTICO FAZ MAL PARA A SAÚDE?

Vou responder esta questão com outra pergunta:

Por que será que todo o energético possui na embalagem a orientação para evitar o seu consumo com qualquer tipo de bebida alcoólica?

Alguns dados para ajudar na resposta.

1) Apesar de muitas pessoas pensarem que o álcool é estimulante, na verdade trata-se de um depressor do sistema nervoso central. A aparente estimulação inicial que ocorre em pequenas doses é oriunda da depressão no cérebro dos mecanismos naturais desencadeadores da inibição. Consequentemente ingerir álcool em excesso (depressor do sistema nervoso central) e cafeína em excesso (estimulante do sistema nervoso central) propicia no cérebro um efeito antagônico. Um estimula o outro deprime.

2) Cafeína e álcool coadunam efeitos que aceleram a perda de água (e consequentemente a de eletrólitos).

3) O energético misturado a bebidas com elevado teor de álcool como o uísque, além de diluir o álcool e deixar a mistura mais agradável ao paladar, a cafeína e a taurina deixam o indivíduo mais agitado, impulsionando-a a beber mais e submeter a um stress ainda maior os sistemas cardiovascular e respiratório.

4) Segundo um estudo da Unifesp, é possível ainda que os energéticos prolonguem a desinibição inicial desencadeada pelo álcool e levem os usuários a fazer um juízo errado de suas capacidades – como o de ser capaz de dirigir mesmo estando embriagado, por exemplo.

5) Em outro estudo, realizada pela mesma universidade, demonstrou-e que a cafeína presente no energético potencializa o efeito negativo do álcool no cérebro. De acordo com o estudo, a cafeína acelera a morte de células cerebrais, causada principalmente pelo álcool, que pode levar ao envelhecimento precoce e a doenças como mal de Alzheimer e de Parkinson.

O álcool é um dos grandes responsáveis pela chamada morte celular programada, também conhecida como apoptose. Trata-se de um processo lento de morte de células que acontece com a presença de um estímulo agressor, como o etanol (álcool), por exemplo. E este efeito aumenta na presença da cafeína.

Segundo a pesquisa, as células cerebrais morrem naturalmente em decorrência do envelhecimento. Porém quando o consumo de bebida alcoólica é exagerado, essa mortalidade aumenta em 50%. Esse índice é ainda maior quando o álcool é associado à cafeína, chegando a 80%.

6) O energético mascara o efeito depressivo do álcool favorecendo a superdosagem. O indivíduo pode se encaminhar para o coma alcoólico muito rapidamente e sem perceber. O que pode resultar até em óbito.

Resumindo:
Se o energético lhe dá asas, siga uma recomendação de trânsito — se for voar não beba!






quarta-feira, 2 de maio de 2012

Sugestão de site com exercícios de Química para 1°, 2° e 3° anos

Queridos alunos,

Segue uma sugestão de site com exercícios de Química para 1°, 2° e 3° anos.





O site é do  Agamenon Roberto:
*Agamenon Roberto é professor de escolas públicas e particulares no estado de Pernambuco, além de curso pré-vestibular. 


Dúvidas poderão ser postadas aqui... ok?


Abraços,
Simone A. Félix


Sacolas 'biodegradáveis' de BH usam mesmo plástico que as convencionais

Há um ano o comércio de Belo Horizonte oferece sacolas biodegradáveis, que não agridem o meio ambiente. Mas um teste mostrou que o plástico de muitas delas continua igual ao usado antes.


Fabiana Almeida Belo Horizonte
 


Parecia a solução perfeita. Há um ano o comércio de Belo Horizonte oferece sacolas biodegradáveis, que não agridem o meio ambiente. Mas um teste mostrou que o plástico continua igual ao usado antes.
Nos supermercados, os consumidores usam sacolas de papel, retornáveis e caixas de papelão, mas muitos clientes ainda não se adaptaram e estão roubando cestinhas. Em um supermercado, desde 4 de abril, 200 desapareceram.

Em Belo Horizonte, há um ano, as sacolinhas de plástico foram eliminadas. O comércio oferece a de material biodegradável por R$ 0,19 cada uma. Mas o produto que o consumidor está comprando pode não ser tão bom para o meio ambiente quanto parece. Foi o que constatou uma pesquisa de qualidade dos produtos feita por universitários.

Os alunos universitários recolheram 100 sacolinhas em diferentes pontos comerciais. A maioria traz a informação de que o plástico vai se decompor em até seis meses, mas, conforme os testes feitos no laboratório de um centro universitário, nem todas elas se degradaram nesse prazo.

Em um equipamento de infravermelho, é possível fazer a impressão digital do material que compõe as sacolas. “Aqui está falando que a embalagem é biodegradável, mas não é biodegradável. Você pega uma sacola de um ano atrás que não estava na lei, e o gráfico é o mesmo dessa sacola que está sendo comercializada atualmente”, afirma o professor de química Luciano Emerich.

Outros testes foram feitos colocando o plástico na terra, na água e no ar para sofrer a ação dos microorganismos que existem no meio ambiente.

“O que deveria a acontecer é que essa sacolinha começaria a ser utilizada como nutriente pelos microorganismos do meio ambiente. Então, essa sacolinha seria aos poucos digerida, algumas partes sendo corroídas até a decomposição total, a destruição total do plástico”, explica a professora de microbiologia Gabriela Froes.

“A maioria, 64%, continua sendo a mesma sacola convencional que demora aproximadamente 400 anos para se degradar”, destaca o aluno Iago Soares, de engenharia ambiental.

Quem paga reclama. “Eu me sinto enganada”, critica uma consumidora.

*** Veja a reportagem completa: http://g1.globo.com/