E se um dia, em vez de telemóveis movidos a electricidade, bastasse um pequeno frasco de álcool para alimentar uma célula que dava energia aos telemóveis? Esta é a sugestão do “Engenharia num minuto”, uma rubrica da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Quando um cartucho de álcool acabar, é só preciso trocar por outro para continuar a falar ao telemóvel (Foto: Ricardo Silva/arquivo)
A ideia pode vir a contaminar outros aparelhos eléctricos, adianta Alexandra Pinto, investigadora do departamento de engenharia química, da FEUP. O vídeo sobre esta tecnologia pode ser visto (http://videos.publico.pt/Default.aspx?Id=90cdb7a2-d576-4c87-94ef-f319ca819a5e). No caso dos telemóveis, os reservatórios de álcool teriam um tamanho idêntico ao das recargas para canetas de tinta permanente, menos de dois centímetros.
Para já, os telemóveis que já foram desenvolvidos utilizam metanol, que não é o álcool que normalmente se compra nos supermercados. Mas “há muitas equipas de investigadores a desenvolver pilhas idênticas às de metanol mas que usem o etanol”, explicou a investigadora ao PÚBLICO.
Segundo Alexandra Pinto, o álcool é uma alternativa muito mais verde do que a electricidade. “A utilização em massa de telemóveis representa um consumo muito elevado de energia eléctrica cuja fatia proveniente dos combustíveis fósseis é muito significativa. Com telemóveis a funcionar a álcool podemos reduzir muito o consumo de energia eléctrica ‘suja’ ou ‘não renovável’”, referiu. Além disso, os protótipos que já foram desenvolvidos demonstram uma autonomia de semanas.
A ideia pode ser aplicada a outros aparelhos portáteis como computadores, leitores de música, PDAs, máquinas de filmar a até aplicações militares. Para a cientista esta realidade está próxima: “Daqui a poucos anos poderemos usar estes equipamentos portáteis alimentados a álcool.”
O “Engenharia num minuto” é uma rubrica produzida pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, para a divulgação de ciência. O PÚBLICO é parceiro neste projecto.
Para já, os telemóveis que já foram desenvolvidos utilizam metanol, que não é o álcool que normalmente se compra nos supermercados. Mas “há muitas equipas de investigadores a desenvolver pilhas idênticas às de metanol mas que usem o etanol”, explicou a investigadora ao PÚBLICO.
Segundo Alexandra Pinto, o álcool é uma alternativa muito mais verde do que a electricidade. “A utilização em massa de telemóveis representa um consumo muito elevado de energia eléctrica cuja fatia proveniente dos combustíveis fósseis é muito significativa. Com telemóveis a funcionar a álcool podemos reduzir muito o consumo de energia eléctrica ‘suja’ ou ‘não renovável’”, referiu. Além disso, os protótipos que já foram desenvolvidos demonstram uma autonomia de semanas.
A ideia pode ser aplicada a outros aparelhos portáteis como computadores, leitores de música, PDAs, máquinas de filmar a até aplicações militares. Para a cientista esta realidade está próxima: “Daqui a poucos anos poderemos usar estes equipamentos portáteis alimentados a álcool.”
O “Engenharia num minuto” é uma rubrica produzida pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, para a divulgação de ciência. O PÚBLICO é parceiro neste projecto.
http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/no-futuro-os-telemoveis-poderao-funcionar-a-alcool-1520560
Nenhum comentário:
Postar um comentário