Tecnologia inovadora arrefece bebidas e alimentos em minutos
Por Susana Lage
Uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), em colaboração com a empresa Redutor, desenvolveu uma tecnologia que consegue arrefecer alimentos e bebidas 10 vezes mais rapidamente do que os equipamentos tradicionais, sem interferir na qualidade do produto.
Chama-se «SuperCooling» e os primeiros resultados demonstraram, por exemplo, que é capaz de arrefecer uma garrafa de água de 33cl em 3 minutos.
Cátia Augusto explica ao Ciência Hoje que a tecnologia baseia-se na “refrigeração por vácuo”. A investigadora do Departamento de Engenharia Mecânica (DEM) da UC não pode avançar mais pormenores uma vez que a tecnologia "ainda está em fase de patenteamento".
Trata-se da primeira vez que a tecnologia é explorada em Portugal, mas acredita-se que terá um forte impacto no sector doméstico e em vários sectores de mercado.
“Na questão doméstica, uma vez que apenas conhecemos o microondas em termos de aquecimento rápido, será um produto onde podemos refrigerar rapidamente a nossa bebida”, exemplifica Cátia Augusto.
Mas os verdadeiros sectores “promissores” serão o da restauração e hotelaria. “Os bares, hotéis, cafés e discotecas precisam de satisfazer o consumo na hora e poderão fazê-lo rapidamente quando o cliente chega e pede uma bebida”, refere a investigadora. Por outro lado, a nova tecnologia também “permitirá que os estabelecimentos não tenham grandes equipamentos sempre a consumir energia”, sublinha.
Segundo Cátia Augusto, o equipamento “não terá os tradicionais refrigerantes” pelo que será “limpo” em termos ambientais. No entanto, “a principal mais-valia” que assinala “é mesmo termos um arrefecimento rápido que, hoje em dia, enquanto equipamento não existe”.
“Sabemos que existem os baldes de gelo eléctricos cujo objectivo é o arrefecimento rápido, mas nós queremos chegar a níveis significativamente maiores de arrefecimento”, afirma.
Para os investigadores da UC, outra vantagem mais relacionada com a base tecnológica do equipamento é que esta “poderá ser aplicada a outros produtos”. E é neste sentido que a investigação irá continuar: “Tentar aplicar essa tecnologia no desenvolvimento de novos produtos” como, por exemplo, “na secagem da roupa”, refere Cátia Augusto.
A investigação «SuperCooling» teve início há dois anos e está a ser orientada pelos docentes Adélio Gaspar, José Joaquim Costa e José Baranda Ribeiro. Apesar de ainda se encontrar na fase de protótipo à escala laboratorial poderá, num futuro próximo, vir a fazer parte do nosso dia-a-dia. “Dependendo da equipa que possamos reunir para posterior trabalho, pensamos que possa demorar três anos até que tenhamos um produto”, esclarece Cátia Augusto.
“Na questão doméstica, uma vez que apenas conhecemos o microondas em termos de aquecimento rápido, será um produto onde podemos refrigerar rapidamente a nossa bebida”, exemplifica Cátia Augusto.
Mas os verdadeiros sectores “promissores” serão o da restauração e hotelaria. “Os bares, hotéis, cafés e discotecas precisam de satisfazer o consumo na hora e poderão fazê-lo rapidamente quando o cliente chega e pede uma bebida”, refere a investigadora. Por outro lado, a nova tecnologia também “permitirá que os estabelecimentos não tenham grandes equipamentos sempre a consumir energia”, sublinha.
Segundo Cátia Augusto, o equipamento “não terá os tradicionais refrigerantes” pelo que será “limpo” em termos ambientais. No entanto, “a principal mais-valia” que assinala “é mesmo termos um arrefecimento rápido que, hoje em dia, enquanto equipamento não existe”.
“Sabemos que existem os baldes de gelo eléctricos cujo objectivo é o arrefecimento rápido, mas nós queremos chegar a níveis significativamente maiores de arrefecimento”, afirma.
Para os investigadores da UC, outra vantagem mais relacionada com a base tecnológica do equipamento é que esta “poderá ser aplicada a outros produtos”. E é neste sentido que a investigação irá continuar: “Tentar aplicar essa tecnologia no desenvolvimento de novos produtos” como, por exemplo, “na secagem da roupa”, refere Cátia Augusto.
A investigação «SuperCooling» teve início há dois anos e está a ser orientada pelos docentes Adélio Gaspar, José Joaquim Costa e José Baranda Ribeiro. Apesar de ainda se encontrar na fase de protótipo à escala laboratorial poderá, num futuro próximo, vir a fazer parte do nosso dia-a-dia. “Dependendo da equipa que possamos reunir para posterior trabalho, pensamos que possa demorar três anos até que tenhamos um produto”, esclarece Cátia Augusto.
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=52064&op=all
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