Engenheira química avalia condições no local do acidente com caminhão.
Freeway segue parcialmente bloqueada para avaliação dos especialistas.
Carga química derrubada na BR-290 no RS
pode trazer riscos à saúde (Foto: Reprodução/RBS TV)
pode trazer riscos à saúde (Foto: Reprodução/RBS TV)
Especialistas trabalham na BR-290, no Rio Grande do Sul , na manhã desta quarta (29), onde um caminhão carregado com a sustância química metil-etil-cetona saiu da pista e explodiu na noite de terça (28). O acidente ocorreu em uma ponte no km 81, no sentido Porto Alegre-Litoral. De acordo com a concessionária que administra a rodovia, duas pistas seguem bloqueadas, sendo alternadas para a passagem do fluxo, que é tranquilo. Avaliações preliminares da engenheira Daniele Mello, do Sindicato dos Transportadores de Cargas Perigosas do RS, apontam que o produto pode trazer riscos à saúde.
Segundo a concessionária Concepa, técnicos fazem um estudo sobre a recuperação da estrada. Uma das vias ficou com o pavimento mais prejudicado. No entanto, a análise preliminar não apontou problema estrutural. Os especialistas seguirão no local nas próximas horas, e a expectativa é que o trânsito seja totalmente liberado somente no final da tarde. "Existe um pequeno risco (à saúde), mas ainda não temos como saber a proporção", disse a engenheira.
Ainda não há uma conclusão sobre como a carga do caminhão pegou fogo. O motorista conseguiu escapar sem ferimentos. Logo após o acidente, por volta das 20h30 de terça, as três pistas da freeway ficaram bloqueadas durante aproximadamente quatro horas. Pouco depois da meia-noite, uma delas foi liberada. Agora, a da esquerda e a do centro alternam a passagem dos veículos. No início da manhã o trânsito ficou lento, principalmente devido a curiosos que diminuíam a velocidade no local.
Depois que a avaliação sobre a estrutura da ponte for concluída, a carga tóxica será sugada de dentro dos tonéis. Em seguida, o recipiente onde estava o produto será recolhido pelos técnicos. Para evitar uma contaminação maior no solo e no arroio que passa debaixo da ponte, parte da terra será removida. Técnicos da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) também avaliam os danos causados no meio ambiente.
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