Produtos das próteses mamárias PIP nunca foram objecto de testes clínicos para provar a sua nocividade
30 mil mulheres chamadas para retirar implantes
Um aditivo para combustíveis foi detectado no gel das próteses mamárias da empresa francesa PIP, actualmente envolvida em polémica, e os advogados das vítimas pedem mais análises da Agência Francesa de Segurança Sanitária.
As próteses de Poly Implant Prothèse (PIP) continham uma mistura de produtos encomendados de grandes grupos de química industrial que nunca foram objecto de testes clínicos sobre os efeitos nocivos para o organismo humano, noticia a AFP.
Entre os produtos estava um aditivo para combustíveis, Basylone, assim como Silopren e Rhodorsil , materiais utilizados na indústria da borracha, que provocaram a ruptura dos implantes.
«Não era possível imaginar que o gel pudesse conter aditivo para combustíveis. É por isso que pedimos análises de próteses retiradas directamente das pacientes», declarou um dos advogados, Philippe Courtois.
As próteses de Poly Implant Prothèse (PIP) continham uma mistura de produtos encomendados de grandes grupos de química industrial que nunca foram objecto de testes clínicos sobre os efeitos nocivos para o organismo humano, noticia a AFP.
Entre os produtos estava um aditivo para combustíveis, Basylone, assim como Silopren e Rhodorsil , materiais utilizados na indústria da borracha, que provocaram a ruptura dos implantes.
«Não era possível imaginar que o gel pudesse conter aditivo para combustíveis. É por isso que pedimos análises de próteses retiradas directamente das pacientes», declarou um dos advogados, Philippe Courtois.
Grupo alemão confirma que vendeu silicone industrial para PIP
02 de janeiro de 2012 • 18h00 • atualizado às 18h33
O advogado da PIP, Yves Haddad, desmentiu qualquer utilização de silicone industrial nos implantes, acrescentou a RTL. Desde que o escândalo das próteses começou em 2010, é a primeira vez que se conhecem detalhes sobre o conteúdo dos implantes.
Na sexta-feira passada, as autoridades sanitárias francesas anunciaram que 20 mulheres usuárias dessas próteses declaram ter câncer. Embora não tenha estabelecido por enquanto "nenhum vínculo" entre esses casos de câncer e os implantes, a Agência Francesa de Segurança Sanitária e Produtos da Saúde lembrou os riscos para a saúde de seu elevado índice de ruptura.
Segundo a RTL, a "surpreendente mistura" contida nos implantes incluía produtos encomendados a fabricantes de produtos industriais e químicos, entre eles um aditivo para carburantes, cuja eventual nocividade nunca foi provada clinicamente em um organismo.
A filial francesa da Brenntag, grande distribuidora mundial de produtos químicos, forneceu silicone industrial (Baysilone) à empresa francesa, detalhou a emissora. Este produto, junto com outros óleos de silicone, destruía o envoltório das próteses mamárias e provocavam sua ruptura, acrescentou.
O Governo francês recomendou a retirada das próteses PIP das 30 mil mulheres operadas na França com estes implantes e se comprometeu a custear as operações. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou que vai cancelar o registro das próteses mamárias da empresa francesa. Além do cancelamento do registro, a Anvisa determinou o recolhimento das próteses que ainda estão em posse da importadora do produto.
Na sexta-feira passada, as autoridades sanitárias francesas anunciaram que 20 mulheres usuárias dessas próteses declaram ter câncer. Embora não tenha estabelecido por enquanto "nenhum vínculo" entre esses casos de câncer e os implantes, a Agência Francesa de Segurança Sanitária e Produtos da Saúde lembrou os riscos para a saúde de seu elevado índice de ruptura.
Segundo a RTL, a "surpreendente mistura" contida nos implantes incluía produtos encomendados a fabricantes de produtos industriais e químicos, entre eles um aditivo para carburantes, cuja eventual nocividade nunca foi provada clinicamente em um organismo.
A filial francesa da Brenntag, grande distribuidora mundial de produtos químicos, forneceu silicone industrial (Baysilone) à empresa francesa, detalhou a emissora. Este produto, junto com outros óleos de silicone, destruía o envoltório das próteses mamárias e provocavam sua ruptura, acrescentou.
O Governo francês recomendou a retirada das próteses PIP das 30 mil mulheres operadas na França com estes implantes e se comprometeu a custear as operações. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou que vai cancelar o registro das próteses mamárias da empresa francesa. Além do cancelamento do registro, a Anvisa determinou o recolhimento das próteses que ainda estão em posse da importadora do produto.
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