Blog destinado aos apaixonados pela Química ... especialmente aos “meus” alunos e ex-alunos:
"O professor se liga à eternidade. Ele nunca sabe quando cessa a sua influência". (Henry Adams)
Cremes podem causar problemas de fertilidade e ingredientes como tartrazina podem causar preocupação para alérgicos
Foto: Getty Images
Um coquetel de ingredientes de cremes de bronzeamento inclui
substâncias tóxicas e cancerígenas como formaldeído e nitrosaminas. Além
disso, especialistas alertam que as fórmulas podem causar infertilidade
e que as mulheres grávidas passam a sofrer um maior risco de defeitos
congênitos. As informações foram publicadas no Daily Mail.
Ingredientes presentes em alguns cremes de bronzeamento, como
tartrazina, também podem causar preocupação para alérgicos se o produto
for utilizado durante muito tempo. Outros produtos químicos encontrados
nos cremes incluem o dióxido de enxofre e benzofenona-3, uma substância
química do que imita o efeito do estrogénio, entre outros.
Elizabeth Salter-Green, da UK charity Chem Trust, disse ao The Sun
que produtos químicos nos cremes são tóxicos para os sistemas
reprodutivos e podem prejudicar o feto. Jacqueline McGlad,
diretora-executiva da European Environment Agency, acrescentou que seria
prudente ter uma abordagem preventiva a muitos desses produtos químicos
até que seus efeitos fossem mais plenamente compreendidos. Ela também
destacou que o uso poderia estar ligado ao aumento significativo de
cânceres, diabetes e níveis de fecundidade.
Acredita-se que um terço das mulheres e um em cada dez homens usam o
produto regularmente, além de ser queridinho entre as celebridades,
incluindo estrelas como Katie Price e Chloe Sims.
Maior parte dos produtos usa dihidroxiacetona (DHA) que reage com
aminoácidos na pele, deixando-a mais escura. Muitas empresas de
cosméticos utilizam ingredientes potencialmente prejudiciais porque eles
são baratos e fáceis de serem aplicados à fórmula, de acordo com o
jornal.
Garrafas de água feitas de vidro: que ultrapassado! Plástico é tão conveniente; metal é tão legal.
Mas
agora, de volta para o futuro, o vidro está novamente na moda. Em
parte, isso se deve a um empresário que está desenvolvendo uma garrafa
de vidro retornável que é difícil de quebrar e não estilhaça quando se
quebra.
A mudança de garrafas de plástico e metal para garrafas de
vidro retornáveis, que começou a ocorrer há alguns anos, está se
tornando um bom negócio, segundo varejistas.
"Eu diria que as garrafas de vidro são responsáveis por um
total de 20% a 30% das vendas de garrafas em nosso site", afirmou
Vincent Cobb, fundador do reuseit.com, que vende uma grande variedade de
produtos retornáveis. "Cada vez mais pessoas estão procurando vidro."
O interesse não se limita às garrafas de água.
Os consumidores temem que substâncias químicas utilizadas nas
embalagens possam contaminar os produtos que eles comem e bebem, e isso
está levando um número cada vez maior de produtores de bebidas e
alimentos a utilizar embalagens de vidro, afirmou Lynn Bragg, presidente
do Instituto da Embalagem de Vidro, uma associação de empresas. "Elas
também estão procurando por produtos sustentáveis para se tornarem
ecologicamente responsáveis."
A Coca-Cola está aumentando a distribuição dos produtos –
Coca-Cola, Diet Coke, Coca Zero e Sprite – vendidos em pequenas garrafas
de vidro, e a S.C. Johnson agora vende uma linha de recipientes Ziploc
reutilizáveis chamada VersaGlass, que pode ser utilizada em fornos de
micro-ondas, freezers e, sem a tampa, até mesmo em um forno a 400 graus.
"Faz parte de nosso esforço coletivo aumentar a diversidade
de embalagens para que as pessoas tenham maiores escolhas de embalagens e
tamanhos de porção", afirmou Susan Stribling, porta-voz da Coca-Cola.
Ninguém acredita que o vidro irá substituir o plástico num
futuro próximo. Mas uma pesquisa realizada com mais de 4.000
consumidores este ano pela EcoFocus Worldwide, grupo de pesquisa e
consultoria, revelou com 37% das pessoas estavam muito ou extremamente
preocupadas com os problemas de saúde e segurança causados pelo plástico
utilizado para embalar água e alimentos. Em 2010 o total era de 33%. A
EcoFocus também descobriu que 59% dos consumidores consultados
utilizavam garrafas de água retornáveis sempre ou frequentemente. Em
2010 o total era de 56%.
Em uma pesquisa menor, envolvendo cerca de 2.500 pessoas, 42%
afirmaram ter parado de beber água de garrafas de plástico ou que
estavam fazendo isso com menor frequência. Apenas 8% das pessoas
utilizavam garrafas de vidro.
A maior preocupação dos consumidores tem sido o bisfenol A, ou
BPA, produto químico industrial similar ao estrogênio, utilizado em
alguns plásticos e nas camadas protetoras colocadas no interior de
algumas embalagens metálicas para alimentos e bebidas. As preocupações
em relação à substância química levaram algumas das fabricantes de
embalagens metálicas a deixar de utilizá-lo. O BPA não pode ser removido
do plástico.
Os defensores dizem que isso não seria problema com o vidro.
"Sinceramente, eu estou surpreso, mas nos dias de hoje, um grande
número de pessoas está fazendo pesquisas e tem muito conhecimento sobre
os prós e os contras dos diversos tipos de embalagens", afirmou Gary
Godbey, gerente da Trohv, uma loja de artigos para casa em Baltimore,
primeira a vender um novo produto – a garrafa de vidro PURE – que
resolveu a principal desvantagem do vidro: o fato de que ele se quebra.
O perigo do vidro quebrado levou muitas academias, estúdios de
ioga e outros lugares a banir as garrafas de vidro. Mas Walt Himelstein,
um cientista que se transformou em empresário após desenvolver a
garrafa PURE, espera mudar essas regras.
Garrafas retornáveis de vidro geralmente utilizam um rótulo
plástico de proteção. Os rótulos na maior parte dos modelos têm furos
que permitem que o conteúdo da garrafa seja visto, mas através dos quais
o vidro quebrado pode escapar.
Algumas empresas de bebidas fizeram experiências com garrafas de
vidro revestidas com plástico, mas a maior parte desistiu porque os
consumidores nem sempre eram capazes de dizer se a garrafa estava
quebrada.
Himelstein afirmou que suas garrafas são diferentes. Elas são
protegidas por um revestimento transparente desenvolvido por ele. Caso a
garrafa rache, o revestimento a mantém intacta.
Ele trabalhou com revestimentos para vidro quando era químico
ambiental na General Physics Corporation, em Maryland. Naquela época,
ele se perguntava se poderia encontrar algo parecido e que pudesse
proteger os consumidores de cortes quando as garrafas retornáveis de
vidro se quebrassem.
"Materiais perigosos eram entregues em garrafas de vidro com um
material que cobria seu exterior", afirmou Himelstein, que vive na
região de Baltimore. "Se uma cobertura pôde ser desenvolvida para
embalagens de materiais perigosos, eu me perguntei, por que o mesmo não
poderia ser feito para garrafas de água?"
Ele acreditou que o mais difícil já estivesse feito quando inventou o
revestimento – até tentar encontrar uma empresa que produzisse as
garrafas.
"Só existem cerca de uma dúzia de empresas que fabricam garrafas de
vidro e eu liguei para todas elas", afirmou Himelstein. "Elas todas
foram muito simpáticas, mas tudo o que me disseram foi: "Bom, vamos
produzir 18 milhões de garrafas de cerveja este mês, 20 milhões de
garrafas de ketchup no mês que vem, e, no mês seguinte, faremos 40
milhões de garrafas de refrigerante. Você quer que nós cortemos esse
fluxo e fabriquemos 20.000 garrafas para você?"
Ainda que ele quisesse fabricar o produto todo nos Estados Unidos, Himelstein precisou recorrer à China.
Quase dois anos depois de começar, ele finalmente possuía um produto
que poderia ser vendido. Entretanto, se encontrar alguém que fabricasse
garrafas foi complicado, conseguir alguém que as vendesse seria ainda
pior. Ele não conseguiu vendê-las para redes de hotéis, grandes
distribuidoras, lojas em campi universitários, enfim, para nenhum grande
ponto de distribuição.
"Eu produzia apenas um ou dois tipos de garrafa", afirmou Himelstein. "Foi difícil chamar a atenção das pessoas."
Ele encontrou o mesmo problema quando procurava investidores para
expandir sua linha de produtos. Mas sua sorte mudou em março, durante um
evento em Chicago, quando ele conheceu Marc Heinke, presidente e
diretor executivo da Precidio Design, uma empresa canadense que há muito
tempo tinha como principal negócio a fabricação de utensílios de mesa
feitos de melamina.
Heinke estava em meio ao processo de venda de sua empresa para se
concentrar unicamente naquilo que ele chama de "hidratação", ou seja, a
armazenagem e a preservação de todo tipo de líquido, e ele estava em
busca de uma grande novidade.
"Walter inventou uma solução para o maior problema do vidro: o fato de que ele se quebra", afirmou.
Himelstein e Heinke estão fazendo planos para expandir as vendas da
garrafa PURE, contando com os contatos comerciais de Heinke, que incluem
varejistas como a Lulu Lemon, e sua longa experiência em marketing.
Eles já projetaram uma garrafa PURE adaptada para lancheiras, diferentes
tipos de tampas, novas cores e rótulos.
"Além disso, existe o mercado promocional", afirmou Heinke
esperançosamente, "logotipos corporativos, clubes esportivos, símbolos
de estúdios de yoga"
Para ajudar você a estudar, a Universia Brasil mapeou todas as edições do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) , de 1998 a 2011, e separou os temas mais frequentes em cada matéria. Já fizemos o mapeamento de matemática, física, artes e a análise de todos os temas de redação. Agora, chegou a vez das questões de química.
Confira a seguir quais são os cinco temas mais frequentes nas questões de química do Enem:
O que mais cai de química no Enem: Química Ambiental
Química Ambiental evolve questões sobre chuva ácida, poluição, combustíveis fósseis e renováveis e outros processos que comprometem a saúde do planeta
e, consequentemente, do homem. Por conta desses temas, a química
ambiental acaba se relacionando com outras disciplinas como biologia,
geografia e física. O professor Anderson Dino recomenda que os alunos
estejam atualizados sobre os acontecimentos atuais que envolvem essas questões. “Esse ano, por exemplo, teremos o Rio +20. Podem ser cobrados o ciclo da água, o ciclo do carbono, aquecimento global, e também a questão energética do pré-sal”,
disse. O professor João Usberco dá a dica: “Muitos desses temas o
próprio enunciado encaminha para o enfoque da questão. Fundamentalmente,
um combustível renovável é o adequado para a própria situação do
planeta.”
O que mais cai de química no Enem: Equilíbrio Químico
Os equilíbrios químicos tratam sobre reações reversíveis.
Questões sobre catalisadores, superfície de contato, cálculo do pH,
temperatura e transformações. “Esses assuntos não são básicos. O candidato deve saber calcular a constante de equilíbrio”,
alerta o professor Dino. É importante estar atento para as relações que
essas questões costumam fazer com a química ambiental, ácidos e também
com conteúdos de matemática.
O que mais cai de química no Enem: Transformações Químicas
As transformações ou reações químicas ocorrem quando há a formação de uma nova substância,
ou seja, quando as propriedades de um elemento original são alteradas.
Algumas evidências mostram a ocorrência de uma transformação química:
oxidação, combustão, mudança de cor, liberação de um gás, cheiros,
formação de um sólido, etc. Dentro de um assunto tão abrangente, o
professor Dino destaca as questões sobre mineração.
“Como o Brasil é um grande exportador de minérios, são comuns perguntas
sobre obtenção de ferro, reciclagem do alumínio e retirada de bauxita da
natureza. Além disso, conteúdos como concentração e separação de
misturas são cobradas a partir da transformação do petróleo e obtenção
do etanol.”
O que mais cai de química no Enem: Cálculo Estequiométrico
O cálculo estequiométrico é o cálculo das medidas em
reações e equações químicas. Comum no Enem e na maioria dos
vestibulares, é utilizado, por exemplo, quando o médico precisa calcular
quanto deve administrar de determinada substância para o paciente. São
comuns questões sobre rendimento, excesso, pureza, balanceamento. A
dificuldade costuma ser variada, mas o professor Dino alerta “é
necessário que o aluno conheça a grandeza mol e saiba calcular e fazer as conversões”.
O que mais cai de química no Enem: Química Orgânica
A química orgânica estuda os compostos do carbono. São muito comuns as questões sobre funções orgânicas,
“especialmente o reconhecimento e característica das funções”, diz o
professor Usberco. “O Brasil é um dos maiores produtores de etanol
do planeta. As perguntas são mais fáceis e tratam sobre a produção do
etanol a partir de outras fontes como a madeira e o açúcar, além de
abordar assuntos como polímeros, plásticos e bioplásticos”,
contextualiza o professor Dino.
Além dos temas citados acima, podemos destacar também a interpretação e análise de gráficos e tabelas.
“O aluno deve ficar atento para conseguir identificar se o gráfico
apenas ilustra, ou seja, serve como complemento do texto ou se as
informações contidas nele são exclusivas e essenciais para a resolução
do exercício”, completa o professor Dino.