segunda-feira, 23 de julho de 2012

Cremes de bronzeamento podem causar infertilidade, dizem especialistas

Cremes podem causar problemas de fertilidade e ingredientes como tartrazina podem causar preocupação para alérgicos
 
 Foto: Getty Images

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Um coquetel de ingredientes de cremes de bronzeamento inclui substâncias tóxicas e cancerígenas como formaldeído e nitrosaminas. Além disso, especialistas alertam que as fórmulas podem causar infertilidade e que as mulheres grávidas passam a sofrer um maior risco de defeitos congênitos. As informações foram publicadas no Daily Mail.

Ingredientes presentes em alguns cremes de bronzeamento, como tartrazina, também podem causar preocupação para alérgicos se o produto for utilizado durante muito tempo. Outros produtos químicos encontrados nos cremes incluem o dióxido de enxofre e benzofenona-3, uma substância química do que imita o efeito do estrogénio, entre outros.

Elizabeth Salter-Green, da UK charity Chem Trust, disse ao The Sun que produtos químicos nos cremes são tóxicos para os sistemas reprodutivos e podem prejudicar o feto. Jacqueline McGlad, diretora-executiva da European Environment Agency, acrescentou que seria prudente ter uma abordagem preventiva a muitos desses produtos químicos até que seus efeitos fossem mais plenamente compreendidos. Ela também destacou que o uso poderia estar ligado ao aumento significativo de cânceres, diabetes e níveis de fecundidade.

Acredita-se que um terço das mulheres e um em cada dez homens usam o produto regularmente, além de ser queridinho entre as celebridades, incluindo estrelas como Katie Price e Chloe Sims.
Maior parte dos produtos usa dihidroxiacetona (DHA) que reage com aminoácidos na pele, deixando-a mais escura. Muitas empresas de cosméticos utilizam ingredientes potencialmente prejudiciais porque eles são baratos e fáceis de serem aplicados à fórmula, de acordo com o jornal.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Empreendedor cria vidro que não quebra e avança em mercado gigantesco

Garrafas de água feitas de vidro: que ultrapassado! Plástico é tão conveniente; metal é tão legal.

Mas agora, de volta para o futuro, o vidro está novamente na moda. Em parte, isso se deve a um empresário que está desenvolvendo uma garrafa de vidro retornável que é difícil de quebrar e não estilhaça quando se quebra.
Steve Ruark/The New York Times
Walt Himelstein, criador da garrafa d'água inquebrável PURE: dificuldades de encontrar fabricantes, distribuidores e investidores recompensadas
A mudança de garrafas de plástico e metal para garrafas de vidro retornáveis, que começou a ocorrer há alguns anos, está se tornando um bom negócio, segundo varejistas.
"Eu diria que as garrafas de vidro são responsáveis por um total de 20% a 30% das vendas de garrafas em nosso site", afirmou Vincent Cobb, fundador do reuseit.com, que vende uma grande variedade de produtos retornáveis. "Cada vez mais pessoas estão procurando vidro."
O interesse não se limita às garrafas de água.


Os consumidores temem que substâncias químicas utilizadas nas embalagens possam contaminar os produtos que eles comem e bebem, e isso está levando um número cada vez maior de produtores de bebidas e alimentos a utilizar embalagens de vidro, afirmou Lynn Bragg, presidente do Instituto da Embalagem de Vidro, uma associação de empresas. "Elas também estão procurando por produtos sustentáveis para se tornarem ecologicamente responsáveis."

A Coca-Cola está aumentando a distribuição dos produtos – Coca-Cola, Diet Coke, Coca Zero e Sprite – vendidos em pequenas garrafas de vidro, e a S.C. Johnson agora vende uma linha de recipientes Ziploc reutilizáveis chamada VersaGlass, que pode ser utilizada em fornos de micro-ondas, freezers e, sem a tampa, até mesmo em um forno a 400 graus.

"Faz parte de nosso esforço coletivo aumentar a diversidade de embalagens para que as pessoas tenham maiores escolhas de embalagens e tamanhos de porção", afirmou Susan Stribling, porta-voz da Coca-Cola.

Ninguém acredita que o vidro irá substituir o plástico num futuro próximo. Mas uma pesquisa realizada com mais de 4.000 consumidores este ano pela EcoFocus Worldwide, grupo de pesquisa e consultoria, revelou com 37% das pessoas estavam muito ou extremamente preocupadas com os problemas de saúde e segurança causados pelo plástico utilizado para embalar água e alimentos. Em 2010 o total era de 33%. A EcoFocus também descobriu que 59% dos consumidores consultados utilizavam garrafas de água retornáveis sempre ou frequentemente. Em 2010 o total era de 56%.
Steve Ruark/The New York Times
A garrafa inquebrável: película impede cortes
Em uma pesquisa menor, envolvendo cerca de 2.500 pessoas, 42% afirmaram ter parado de beber água de garrafas de plástico ou que estavam fazendo isso com menor frequência. Apenas 8% das pessoas utilizavam garrafas de vidro.


A maior preocupação dos consumidores tem sido o bisfenol A, ou BPA, produto químico industrial similar ao estrogênio, utilizado em alguns plásticos e nas camadas protetoras colocadas no interior de algumas embalagens metálicas para alimentos e bebidas. As preocupações em relação à substância química levaram algumas das fabricantes de embalagens metálicas a deixar de utilizá-lo. O BPA não pode ser removido do plástico.

Os defensores dizem que isso não seria problema com o vidro.
"Sinceramente, eu estou surpreso, mas nos dias de hoje, um grande número de pessoas está fazendo pesquisas e tem muito conhecimento sobre os prós e os contras dos diversos tipos de embalagens", afirmou Gary Godbey, gerente da Trohv, uma loja de artigos para casa em Baltimore, primeira a vender um novo produto – a garrafa de vidro PURE – que resolveu a principal desvantagem do vidro: o fato de que ele se quebra.

O perigo do vidro quebrado levou muitas academias, estúdios de ioga e outros lugares a banir as garrafas de vidro. Mas Walt Himelstein, um cientista que se transformou em empresário após desenvolver a garrafa PURE, espera mudar essas regras.

Garrafas retornáveis de vidro geralmente utilizam um rótulo plástico de proteção. Os rótulos na maior parte dos modelos têm furos que permitem que o conteúdo da garrafa seja visto, mas através dos quais o vidro quebrado pode escapar.

Algumas empresas de bebidas fizeram experiências com garrafas de vidro revestidas com plástico, mas a maior parte desistiu porque os consumidores nem sempre eram capazes de dizer se a garrafa estava quebrada.

Himelstein afirmou que suas garrafas são diferentes. Elas são protegidas por um revestimento transparente desenvolvido por ele. Caso a garrafa rache, o revestimento a mantém intacta.

Ele trabalhou com revestimentos para vidro quando era químico ambiental na General Physics Corporation, em Maryland. Naquela época, ele se perguntava se poderia encontrar algo parecido e que pudesse proteger os consumidores de cortes quando as garrafas retornáveis de vidro se quebrassem.

"Materiais perigosos eram entregues em garrafas de vidro com um material que cobria seu exterior", afirmou Himelstein, que vive na região de Baltimore. "Se uma cobertura pôde ser desenvolvida para embalagens de materiais perigosos, eu me perguntei, por que o mesmo não poderia ser feito para garrafas de água?"

Ele acreditou que o mais difícil já estivesse feito quando inventou o revestimento – até tentar encontrar uma empresa que produzisse as garrafas.

"Só existem cerca de uma dúzia de empresas que fabricam garrafas de vidro e eu liguei para todas elas", afirmou Himelstein. "Elas todas foram muito simpáticas, mas tudo o que me disseram foi: "Bom, vamos produzir 18 milhões de garrafas de cerveja este mês, 20 milhões de garrafas de ketchup no mês que vem, e, no mês seguinte, faremos 40 milhões de garrafas de refrigerante. Você quer que nós cortemos esse fluxo e fabriquemos 20.000 garrafas para você?"

Ainda que ele quisesse fabricar o produto todo nos Estados Unidos, Himelstein precisou recorrer à China.

Quase dois anos depois de começar, ele finalmente possuía um produto que poderia ser vendido. Entretanto, se encontrar alguém que fabricasse garrafas foi complicado, conseguir alguém que as vendesse seria ainda pior. Ele não conseguiu vendê-las para redes de hotéis, grandes distribuidoras, lojas em campi universitários, enfim, para nenhum grande ponto de distribuição.
"Eu produzia apenas um ou dois tipos de garrafa", afirmou Himelstein. "Foi difícil chamar a atenção das pessoas."
Steve Ruark/The New York Times
A garrafa de vidro inquebrável pode ganhar o mercado de academias e estádios, dos quais foi banida pelos riscos de acidentes
Ele encontrou o mesmo problema quando procurava investidores para expandir sua linha de produtos. Mas sua sorte mudou em março, durante um evento em Chicago, quando ele conheceu Marc Heinke, presidente e diretor executivo da Precidio Design, uma empresa canadense que há muito tempo tinha como principal negócio a fabricação de utensílios de mesa feitos de melamina.

Heinke estava em meio ao processo de venda de sua empresa para se concentrar unicamente naquilo que ele chama de "hidratação", ou seja, a armazenagem e a preservação de todo tipo de líquido, e ele estava em busca de uma grande novidade.

"Walter inventou uma solução para o maior problema do vidro: o fato de que ele se quebra", afirmou.
Himelstein e Heinke estão fazendo planos para expandir as vendas da garrafa PURE, contando com os contatos comerciais de Heinke, que incluem varejistas como a Lulu Lemon, e sua longa experiência em marketing. Eles já projetaram uma garrafa PURE adaptada para lancheiras, diferentes tipos de tampas, novas cores e rótulos.

"Além disso, existe o mercado promocional", afirmou Heinke esperançosamente, "logotipos corporativos, clubes esportivos, símbolos de estúdios de yoga"

Química ambiental é o tema mais cobrado em química no Enem


O que mais cai nas questões de química do Enem

Para ajudar você a estudar, a Universia Brasil mapeou todas as edições do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) , de 1998 a 2011, e separou os temas mais frequentes em cada matéria. Já fizemos o mapeamento de matemática, física, artes e a análise de todos os temas de redação. Agora, chegou a vez das questões de química.

Confira a seguir quais são os cinco temas mais frequentes nas questões de química do Enem:

 

O que mais cai de química no Enem: Química Ambiental

Química Ambiental evolve questões sobre chuva ácida, poluição, combustíveis fósseis e renováveis e outros processos que comprometem a saúde do planeta e, consequentemente, do homem. Por conta desses temas, a química ambiental acaba se relacionando com outras disciplinas como biologia, geografia e física. O professor Anderson Dino recomenda que os alunos estejam atualizados sobre os acontecimentos atuais que envolvem essas questões. “Esse ano, por exemplo, teremos o Rio +20. Podem ser cobrados o ciclo da água, o ciclo do carbono, aquecimento global, e também a questão energética do pré-sal”, disse. O professor João Usberco dá a dica: “Muitos desses temas o próprio enunciado encaminha para o enfoque da questão. Fundamentalmente, um combustível renovável é o adequado para a própria situação do planeta.”  

 

O que mais cai de química no Enem: Equilíbrio Químico

Os equilíbrios químicos tratam sobre reações reversíveis. Questões sobre catalisadores, superfície de contato, cálculo do pH, temperatura e transformações. “Esses assuntos não são básicos. O candidato deve saber calcular a constante de equilíbrio”, alerta o professor Dino. É importante estar atento para as relações que essas questões costumam fazer com a química ambiental, ácidos e também com conteúdos de matemática.  

 

O que mais cai de química no Enem: Transformações Químicas

As transformações ou reações químicas ocorrem quando há a formação de uma nova substância, ou seja, quando as propriedades de um elemento original são alteradas. Algumas evidências mostram a ocorrência de uma transformação química: oxidação, combustão, mudança de cor, liberação de um gás, cheiros, formação de um sólido, etc. Dentro de um assunto tão abrangente, o professor Dino destaca as questões sobre mineração. “Como o Brasil é um grande exportador de minérios, são comuns perguntas sobre obtenção de ferro, reciclagem do alumínio e retirada de bauxita da natureza. Além disso, conteúdos como concentração e separação de misturas são cobradas a partir da transformação do petróleo e obtenção do etanol.”  

 

O que mais cai de química no Enem: Cálculo Estequiométrico

O cálculo estequiométrico é o cálculo das medidas em reações e equações químicas. Comum no Enem e na maioria dos vestibulares, é utilizado, por exemplo, quando o médico precisa calcular quanto deve administrar de determinada substância para o paciente. São comuns questões sobre rendimento, excesso, pureza, balanceamento. A dificuldade costuma ser variada, mas o professor Dino alerta “é necessário que o aluno conheça a grandeza mol e saiba calcular e fazer as conversões”.  

 

O que mais cai de química no Enem: Química Orgânica

A química orgânica estuda os compostos do carbono. São muito comuns as questões sobre funções orgânicas, “especialmente o reconhecimento e característica das funções”, diz o professor Usberco. “O Brasil é um dos maiores produtores de etanol do planeta. As perguntas são mais fáceis e tratam sobre a produção do etanol a partir de outras fontes como a madeira e o açúcar, além de abordar assuntos como polímeros, plásticos e bioplásticos”, contextualiza o professor Dino.  
Além dos temas citados acima, podemos destacar também a interpretação e análise de gráficos e tabelas. “O aluno deve ficar atento para conseguir identificar se o gráfico apenas ilustra, ou seja, serve como complemento do texto ou se as informações contidas nele são exclusivas e essenciais para a resolução do exercício”, completa o professor Dino.

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