Funcionava assim: as crianças
participavam do estudo durante quatro dias escolares seguidos. Várias
vezes por dia, eram recolhidas amostras de saliva e cada um dos
participantes preenchia um questionário sobre os acontecimentos do dia e
como estavam se sentindo no momento.
Com isso, os pesquisadores
pretendiam avaliar a autoestima dos participantes e também a presença,
na saliva, de uma substância chamada cortisol – um hormônio liberado
pelo nosso corpo quando passamos por uma situação de estresse.
Eles
observaram que, quando as crianças tinham uma experiência negativa,
como serem provocadas por colegas, a produção de cortisol aumentava.
Porém, se o melhor amigo ou amiga estivesse por perto, ela não era tão
grande.
“Quando as crianças passam por uma experiência negativa e
não têm um amigo por perto, seu corpo precisa estimular mais o
funcionamento dos mecanismos de produção do cortisol para lidar com o
estresse”, explica William Bukowski, da Universidade de Concordia, que
participou do estudo.
A química por trás disso tudo pode parecer
complicada, mas um amigo de verdade é muito simples de entender: está aí
para todas as horas!
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