quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Aqui, ali e acolá...tem química!


Olá... primeiro ano - "FIDE"!
Segue a lista dos grupos com os seus respectivos  experimentos:
 
Grupo 1
Reação de oxidação
http://pontociencia.org.br/gerarpdf/index.php?experiencia=875

Grupo 2

 
Serpente do faraó (CUIDADO AO UTILIZAR ÁLCOOL)

Grupo 3
Vulcão caseiro/vulcão de levedura  

Grupo 4
Ovo pelado


Grupo 5
A maça escurecida
http://www2.bioqmed.ufrj.br/ciencia/maca/polifenoloxidase.htm

Fiquem atentos às normas de segurança e ao prazo de apresentação divulgado em sala.

Alguns experimentos podem gastar algum tempo para serem finalizados... então não deixe para fazê-los próximo a data de apresentação.

Explore bastante o experimento ... farei perguntas após apresentação.


Mãos à obra...

Sucesso!

domingo, 16 de setembro de 2012

Dupla cria composto para usar resíduos orgânicos como matéria-prima de tijolos


 

Imagine viver em um lar feito de lixo. Pode parecer estranho, mas uma técnica desenvolvida em Araraquara, interior de São Paulo, permite fabricar tijolos com resíduos orgânicos — sem cheiro ruim. Com o ingrediente inusitado e um composto químico misterioso, é possível usar menos areia e concreto do que o normal e baratear a produção do tijolo.

A ideia surgiu há dois anos, da cabeça do metalúrgico e sociólogo José Antônio Masoti, preocupado com o meio ambiente e o destino do lixo. “Todo mundo fala sobre a produção de adubo com resíduo orgânico. Pensei em usá-lo para algo mais útil.” A solução que encontrou, com o apoio do químico Marcelo Santos, foi misturar a lixarada com concreto. “Pode ser que mais coisas possam ser feitas a partir do pó do lixo, como asfalto, por exemplo.”

O projeto só é viável graças a um produto químico patenteado por Santos, batizado de JMX. Ele tem várias funções, como dar liga à mistura — sem isso, o “tijolo orgânico” fica quebradiço. Além disso, ela tem propriedades ecológicas, como impedir a proliferação de bactérias e tratar poluentes. “O composto permite que o metal presente no agrotóxico usado em uma folha de alface, por exemplo, seja tratado, sem deixar resquícios no tijolo”, diz o inventor.

Os tijolos estão em fase de testes e, de acordo com os inventores, os blocos aguentaram uma pressão superior à exigida pelo Inmetro no caso dos convencionais (veja o info). Para o Instituto testá-los e aprovar sua comercialização, é necessário fabricar um lote de ao menos mil unidades e submeter 30 delas como amostra — até agora, eles só produzem cerca de 300 peças por "fornada", numa usina caseira. Algumas prefeituras, no entanto, já estão de olho na invenção. As de Suzano e de Osasco, na grande São Paulo, já procuraram os inventores, interessadas na economia que a nova tecnologia pode gerar para a construção de casas populares.

domingo, 9 de setembro de 2012

Acidentes caseiros com produtos químicos

Reportagem indicada por: Daniela dos Santos Silva - 2ºG- EEMZA.

Imagem da internet

As donas de casa sabem mais do que ninguém sobre o assunto: Acidentes caseiros com produtos químicos. Em geral eles ocorrem com produtos de limpeza tóxicos, como limpa-forno, água sanitária, desentupidores de caixas de gordura, produtos com amoníaco em geral, etc.

Como se vê, nossa casa é um verdadeiro laboratório, por esse motivo é de extrema importância o uso de equipamentos de segurança quando formos manusear esses produtos. Protetores como avental, luvas de borracha e óculos de segurança podem evitar queimaduras na pele e cegueira.

Pesquisas relatam que a maioria dos acidentes domésticos são provenientes do uso indevido de produtos de limpeza. Para garantir que crianças não toquem nesses perigosos materiais, é recomendável guardá-los em locais altos e de difícil acesso.

ATENÇÃO: antes de usar um produto químico para limpeza, leia atenciosamente seu rótulo com as indicações de segurança para aplicação. 


domingo, 2 de setembro de 2012

Química no cabelo durante gravidez faz crescer risco de bebê ter leucemia

*Reportagem indicada pela aluna: Ruthe Timóteo Silva - 2º ano G- EEMZA

 

Estudo, feito pela Escola Nacional de Saúde Pública em parceria com o Instituto Nacional de Câncer, acompanhou 650 mães de todas as regiões do País, exceto o Norte; pesquisadores avaliaram substâncias existentes em 14 marcas de tintura e alisadores

Fernanda Bassette - O Estado de S.Paulo

O uso de tinturas ou alisadores de cabelo durante os três primeiros meses de gravidez aumenta em quase duas vezes o risco de o bebê desenvolver leucemia nos primeiros dois anos de vida. Embora seja considerada uma doença rara, a leucemia atinge cerca de 5% das crianças nessa idade.

Cuidado. Regiane Marques parou de tingir os cabelos quando engravidou de Rafaella - JF Diorio/AE
JF Diorio/AE
Cuidado. Regiane Marques parou de tingir os cabelos quando engravidou de Rafaella
A conclusão é do primeiro estudo epidemiológico brasileiro que investigou o tema. O trabalho foi realizado pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (Inca) por mais de dez anos. Ao menos por enquanto, os dados sugerem que as mulheres não devem pintar os cabelos durante a gravidez.

O trabalho foi realizado em 15 centros de todas as regiões do País, exceto a Norte. Foram analisadas 650 mães: 231 com filhos diagnosticados com leucemia antes de 2 anos de idade e 419 mães controle sem filhos com câncer.

Segundo o biólogo da ENSP Arnaldo Couto, autor do estudo, das 231 mulheres cujos filhos tiveram leucemia, 35 (ou 15,2%) usaram produtos químicos no cabelo no primeiro trimestre da gravidez. Entre as 419 mães controle, 41 (ou 9,8%) utilizaram tinturas no mesmo período.

"O estudo mostrou que a doença não se manifestou ao acaso. Há uma associação significativa entre a exposição a tinturas e alisantes com o desenvolvimento de leucemia", diz Couto.

Maria do Socorro Pombo-de-Oliveira, chefe do Programa de Hematologia e Oncologia Pediátrica do Inca, que coordena o estudo, confirma a importância do achado e afirma ter ficado surpresa com os resultados.
"É a primeira vez que um trabalho olha para essa direção. Mas, como se trata de uma doença rara, o número de casos precisa ser confirmado em análises experimentais posteriores", diz ela. 

O estudo. A partir do momento em que uma criança com menos de 2 anos era diagnosticada com leucemia em um dos centros parceiros, uma amostra de sangue seguia para o Inca para confirmação diagnóstica.
Além de confirmar o tipo de leucemia - mieloide aguda (LMA) ou linfoide aguda (LLA) -, os pesquisadores realizavam a entrevista materna. A LLA é a mais comum das leucemias infantis - cerca de 75% dos casos (mais informações nesta pág.).
Depois, uma equipe entrevistava cada uma dessas mães. O questionário incluía perguntas sobre hábitos de vida: alimentação, tabagismo, uso de álcool e medicamentos, exposição a agrotóxicos e tinturas.

Para cada mãe com filho com leucemia, os pesquisadores entrevistavam duas mães controle - com um filho da mesma idade e sem a doença maligna. 

As perguntas eram direcionadas para os três meses antes de a mulher engravidar, os três trimestres da gestação e os três primeiros meses após o parto. "A ideia era identificar fatores ambientais que poderiam ter influência no desenvolvimento das leucemias", explica Couto.

Compostos químicos. Os pesquisadores analisaram os compostos existentes em 14 marcas de tinturas e alisadores. Foram identificados 150 componentes - 32 deles potencialmente prejudiciais à saúde do bebê.
Com os dados em mãos, Couto calculou a estimativa de risco de a criança desenvolver leucemia por a mãe ter feito uso desses produtos. De acordo com o pesquisador, esse risco é 1,8 vez maior em mães expostas aos cosméticos do que entre aquelas que não haviam utilizado os produtos durante a gestação.
"É justamente no primeiro trimestre que o bebê está em formação. Nessa fase existe uma divisão celular intensa e constante. Uma das hipóteses é a de que as substâncias químicas alteram o DNA e modificam a informação genética da criança", diz Couto.

Segundo Maria do Socorro, o próximo passo é descobrir qual mecanismo levou a esses casos. Os compostos da família dos fenóis, que foram os mais associados ao aumento do risco, já estão sendo estudados pela equipe. 

 

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Química orgânica

  

Imagem internet

Há mulheres altas e mulheres baixas; mulheres bonitas e mulheres feias; mulheres gordas e mulheres magras; mulheres caseiras e mulheres rueiras; mulheres fecundas e mulheres estéreis; mulheres primíparas e mulheres multíparas; mulheres extrovertidas e mulheres inconsúteis; mulheres homófagas e mulheres inapetentes; mulheres suaves e mulheres wagnerianas; mulheres simples e mulheres fatais; - mulheres de toda sorte e toda sorte de mulheres no nosso mundo de homens. Mas, do que pouca gente sabe é que há duas categorias antagônicas de mulheres cujo conhecimento é da maior utilidade, de vez que pode ser determinante na relação desses dois sexos que eu, num dia feliz, chamei de "inimigos inseparáveis". São as mulheres "ácidas" e as mulheres "básicas", qualificação esta tirada à designação coletiva de compostos químicos que, no primeiro caso, são hidrogenados, de sabor azedo; e no segundo, resultam da união dos óxidos com a água e devolvem à tintura do tornassol, previamente avermelhada pelos ácidos, sua primitiva cor azul.

Darei exemplos para evitar que os ínscios e levianos, ao se deixarem levar pela mania de classificar, que às vezes resulta de uma teoria paracientífica, cometam injustiças irreparáveis. Pois a verdade é que mulheres que podem parecer em princípio "ácidas", como as louras (conf. com a expressão corrente: "branca azeda", etc.), podem apresentar tipos da maior basicidade. Não é possível haver mulher mais "básica" que Marylin Monroe,* por exemplo; enquanto que Grace Kelly, que muita gente pode tomar por "básica", é a mulher mais cítrica dos dias que correm. Podia-se fazer com Grace Kelly a maior limonada de todos os tempos, e nem todo o açúcar de Cuba seria capaz de adoçá-la.

De um modo geral, a mulher "ácida" é sempre bela, surpreendente mesmo de beleza. É como se a Natureza, em sua eterna sabedoria, procurasse corrigir essa hidrogenação excessiva com predicados que a façam perdoar, senão esquecer pelos homens. Porque uma coisa eu vos digo: é preciso muito conhecimento de química orgânica para poder distinguir uma "básica" ou uma "ácida" pela cara. A mulher "ácida" tem uma consciência intuitiva da sua química, e não é incomum vê-la querer passar por "básica" graças ao uso de maquilagem apropriada e outros disfarces próprios à categoria inimiga.
 
Como um homem prevenido vale por dois, dou aqui, por alto, noções geográficas e fisiológicas dos dois tipos, de modo que não chupe tamarindo aquele que gosta de manga, e vice-versa. A vol d'oiseau se pode dizer que as regiões escandinavas, certas regiões balcânicas e a América do Norte são infestadas de mulheres "ácidas", no caso da América, sobretudo o Sul e Middlewest, onde há predominância do tipo one hundred per cent American. Ingrid Bergman é uma "ácida escandinava" típica e é preciso ir procurar uma Greta Garbo para achar a famosa exceção comum a toda a regra. As Ilhas Britânicas em si não são "ácidas"; mas há que ter cuidado com certas regiões da Escócia e da Irlanda, onde o limão come solto. Na França, com exceção de Paris e Île-de-France, e naturalmente da Côte d'Azur, reina uma certa acidez, sobretudo na Bretanha, Alsácia e Normandia. A Itália é "básica", tirante, talvez, o Veneto e a Sicília. Os Países Baixos são o que há de mais "ácido", Flandres ainda mais que a região fiamenga. A Alemanha é à base do araque. Há, aí, que ir mais pelo padrão psicofisiológico que pelo geográfico.

Desconfie-se, em princípio, de mulheres com muita sarda ou tache-de-rousseur. Há exceções, é claro; mas vejam só Betty Davis, * * que é de dar dor na dentina. É bom também andar um pouco precavido com mulheres, louras ou morenas, levemente dentuças. Acidez quase certa.
 
Felizmente, a grande maioria é constituída de "básicas", para bem de todos e felicidade geral da nação. Sobretudo no Brasil, felizmente liberto, desde alguns meses, da sua "ácida número um" - aliás de outras plagas, diga-se, o peito inchado do mais justo orgulho nacional.

Vinícius de Moraes

* O autor congratula-se consigo mesmo de haver escrito, há dez anos, urna verdade que resulta em tão graciosa homenagem póstuma à grande estrela americana.
**Poderia ser substituída, atualmente, pela atriz Doris Day 
Vinicius de Moraes
 

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Cremes de bronzeamento podem causar infertilidade, dizem especialistas

Cremes podem causar problemas de fertilidade e ingredientes como tartrazina podem causar preocupação para alérgicos
 
 Foto: Getty Images

Foto: Getty Images

Um coquetel de ingredientes de cremes de bronzeamento inclui substâncias tóxicas e cancerígenas como formaldeído e nitrosaminas. Além disso, especialistas alertam que as fórmulas podem causar infertilidade e que as mulheres grávidas passam a sofrer um maior risco de defeitos congênitos. As informações foram publicadas no Daily Mail.

Ingredientes presentes em alguns cremes de bronzeamento, como tartrazina, também podem causar preocupação para alérgicos se o produto for utilizado durante muito tempo. Outros produtos químicos encontrados nos cremes incluem o dióxido de enxofre e benzofenona-3, uma substância química do que imita o efeito do estrogénio, entre outros.

Elizabeth Salter-Green, da UK charity Chem Trust, disse ao The Sun que produtos químicos nos cremes são tóxicos para os sistemas reprodutivos e podem prejudicar o feto. Jacqueline McGlad, diretora-executiva da European Environment Agency, acrescentou que seria prudente ter uma abordagem preventiva a muitos desses produtos químicos até que seus efeitos fossem mais plenamente compreendidos. Ela também destacou que o uso poderia estar ligado ao aumento significativo de cânceres, diabetes e níveis de fecundidade.

Acredita-se que um terço das mulheres e um em cada dez homens usam o produto regularmente, além de ser queridinho entre as celebridades, incluindo estrelas como Katie Price e Chloe Sims.
Maior parte dos produtos usa dihidroxiacetona (DHA) que reage com aminoácidos na pele, deixando-a mais escura. Muitas empresas de cosméticos utilizam ingredientes potencialmente prejudiciais porque eles são baratos e fáceis de serem aplicados à fórmula, de acordo com o jornal.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Empreendedor cria vidro que não quebra e avança em mercado gigantesco

Garrafas de água feitas de vidro: que ultrapassado! Plástico é tão conveniente; metal é tão legal.

Mas agora, de volta para o futuro, o vidro está novamente na moda. Em parte, isso se deve a um empresário que está desenvolvendo uma garrafa de vidro retornável que é difícil de quebrar e não estilhaça quando se quebra.
Steve Ruark/The New York Times
Walt Himelstein, criador da garrafa d'água inquebrável PURE: dificuldades de encontrar fabricantes, distribuidores e investidores recompensadas
A mudança de garrafas de plástico e metal para garrafas de vidro retornáveis, que começou a ocorrer há alguns anos, está se tornando um bom negócio, segundo varejistas.
"Eu diria que as garrafas de vidro são responsáveis por um total de 20% a 30% das vendas de garrafas em nosso site", afirmou Vincent Cobb, fundador do reuseit.com, que vende uma grande variedade de produtos retornáveis. "Cada vez mais pessoas estão procurando vidro."
O interesse não se limita às garrafas de água.


Os consumidores temem que substâncias químicas utilizadas nas embalagens possam contaminar os produtos que eles comem e bebem, e isso está levando um número cada vez maior de produtores de bebidas e alimentos a utilizar embalagens de vidro, afirmou Lynn Bragg, presidente do Instituto da Embalagem de Vidro, uma associação de empresas. "Elas também estão procurando por produtos sustentáveis para se tornarem ecologicamente responsáveis."

A Coca-Cola está aumentando a distribuição dos produtos – Coca-Cola, Diet Coke, Coca Zero e Sprite – vendidos em pequenas garrafas de vidro, e a S.C. Johnson agora vende uma linha de recipientes Ziploc reutilizáveis chamada VersaGlass, que pode ser utilizada em fornos de micro-ondas, freezers e, sem a tampa, até mesmo em um forno a 400 graus.

"Faz parte de nosso esforço coletivo aumentar a diversidade de embalagens para que as pessoas tenham maiores escolhas de embalagens e tamanhos de porção", afirmou Susan Stribling, porta-voz da Coca-Cola.

Ninguém acredita que o vidro irá substituir o plástico num futuro próximo. Mas uma pesquisa realizada com mais de 4.000 consumidores este ano pela EcoFocus Worldwide, grupo de pesquisa e consultoria, revelou com 37% das pessoas estavam muito ou extremamente preocupadas com os problemas de saúde e segurança causados pelo plástico utilizado para embalar água e alimentos. Em 2010 o total era de 33%. A EcoFocus também descobriu que 59% dos consumidores consultados utilizavam garrafas de água retornáveis sempre ou frequentemente. Em 2010 o total era de 56%.
Steve Ruark/The New York Times
A garrafa inquebrável: película impede cortes
Em uma pesquisa menor, envolvendo cerca de 2.500 pessoas, 42% afirmaram ter parado de beber água de garrafas de plástico ou que estavam fazendo isso com menor frequência. Apenas 8% das pessoas utilizavam garrafas de vidro.


A maior preocupação dos consumidores tem sido o bisfenol A, ou BPA, produto químico industrial similar ao estrogênio, utilizado em alguns plásticos e nas camadas protetoras colocadas no interior de algumas embalagens metálicas para alimentos e bebidas. As preocupações em relação à substância química levaram algumas das fabricantes de embalagens metálicas a deixar de utilizá-lo. O BPA não pode ser removido do plástico.

Os defensores dizem que isso não seria problema com o vidro.
"Sinceramente, eu estou surpreso, mas nos dias de hoje, um grande número de pessoas está fazendo pesquisas e tem muito conhecimento sobre os prós e os contras dos diversos tipos de embalagens", afirmou Gary Godbey, gerente da Trohv, uma loja de artigos para casa em Baltimore, primeira a vender um novo produto – a garrafa de vidro PURE – que resolveu a principal desvantagem do vidro: o fato de que ele se quebra.

O perigo do vidro quebrado levou muitas academias, estúdios de ioga e outros lugares a banir as garrafas de vidro. Mas Walt Himelstein, um cientista que se transformou em empresário após desenvolver a garrafa PURE, espera mudar essas regras.

Garrafas retornáveis de vidro geralmente utilizam um rótulo plástico de proteção. Os rótulos na maior parte dos modelos têm furos que permitem que o conteúdo da garrafa seja visto, mas através dos quais o vidro quebrado pode escapar.

Algumas empresas de bebidas fizeram experiências com garrafas de vidro revestidas com plástico, mas a maior parte desistiu porque os consumidores nem sempre eram capazes de dizer se a garrafa estava quebrada.

Himelstein afirmou que suas garrafas são diferentes. Elas são protegidas por um revestimento transparente desenvolvido por ele. Caso a garrafa rache, o revestimento a mantém intacta.

Ele trabalhou com revestimentos para vidro quando era químico ambiental na General Physics Corporation, em Maryland. Naquela época, ele se perguntava se poderia encontrar algo parecido e que pudesse proteger os consumidores de cortes quando as garrafas retornáveis de vidro se quebrassem.

"Materiais perigosos eram entregues em garrafas de vidro com um material que cobria seu exterior", afirmou Himelstein, que vive na região de Baltimore. "Se uma cobertura pôde ser desenvolvida para embalagens de materiais perigosos, eu me perguntei, por que o mesmo não poderia ser feito para garrafas de água?"

Ele acreditou que o mais difícil já estivesse feito quando inventou o revestimento – até tentar encontrar uma empresa que produzisse as garrafas.

"Só existem cerca de uma dúzia de empresas que fabricam garrafas de vidro e eu liguei para todas elas", afirmou Himelstein. "Elas todas foram muito simpáticas, mas tudo o que me disseram foi: "Bom, vamos produzir 18 milhões de garrafas de cerveja este mês, 20 milhões de garrafas de ketchup no mês que vem, e, no mês seguinte, faremos 40 milhões de garrafas de refrigerante. Você quer que nós cortemos esse fluxo e fabriquemos 20.000 garrafas para você?"

Ainda que ele quisesse fabricar o produto todo nos Estados Unidos, Himelstein precisou recorrer à China.

Quase dois anos depois de começar, ele finalmente possuía um produto que poderia ser vendido. Entretanto, se encontrar alguém que fabricasse garrafas foi complicado, conseguir alguém que as vendesse seria ainda pior. Ele não conseguiu vendê-las para redes de hotéis, grandes distribuidoras, lojas em campi universitários, enfim, para nenhum grande ponto de distribuição.
"Eu produzia apenas um ou dois tipos de garrafa", afirmou Himelstein. "Foi difícil chamar a atenção das pessoas."
Steve Ruark/The New York Times
A garrafa de vidro inquebrável pode ganhar o mercado de academias e estádios, dos quais foi banida pelos riscos de acidentes
Ele encontrou o mesmo problema quando procurava investidores para expandir sua linha de produtos. Mas sua sorte mudou em março, durante um evento em Chicago, quando ele conheceu Marc Heinke, presidente e diretor executivo da Precidio Design, uma empresa canadense que há muito tempo tinha como principal negócio a fabricação de utensílios de mesa feitos de melamina.

Heinke estava em meio ao processo de venda de sua empresa para se concentrar unicamente naquilo que ele chama de "hidratação", ou seja, a armazenagem e a preservação de todo tipo de líquido, e ele estava em busca de uma grande novidade.

"Walter inventou uma solução para o maior problema do vidro: o fato de que ele se quebra", afirmou.
Himelstein e Heinke estão fazendo planos para expandir as vendas da garrafa PURE, contando com os contatos comerciais de Heinke, que incluem varejistas como a Lulu Lemon, e sua longa experiência em marketing. Eles já projetaram uma garrafa PURE adaptada para lancheiras, diferentes tipos de tampas, novas cores e rótulos.

"Além disso, existe o mercado promocional", afirmou Heinke esperançosamente, "logotipos corporativos, clubes esportivos, símbolos de estúdios de yoga"

Química ambiental é o tema mais cobrado em química no Enem


O que mais cai nas questões de química do Enem

Para ajudar você a estudar, a Universia Brasil mapeou todas as edições do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) , de 1998 a 2011, e separou os temas mais frequentes em cada matéria. Já fizemos o mapeamento de matemática, física, artes e a análise de todos os temas de redação. Agora, chegou a vez das questões de química.

Confira a seguir quais são os cinco temas mais frequentes nas questões de química do Enem:

 

O que mais cai de química no Enem: Química Ambiental

Química Ambiental evolve questões sobre chuva ácida, poluição, combustíveis fósseis e renováveis e outros processos que comprometem a saúde do planeta e, consequentemente, do homem. Por conta desses temas, a química ambiental acaba se relacionando com outras disciplinas como biologia, geografia e física. O professor Anderson Dino recomenda que os alunos estejam atualizados sobre os acontecimentos atuais que envolvem essas questões. “Esse ano, por exemplo, teremos o Rio +20. Podem ser cobrados o ciclo da água, o ciclo do carbono, aquecimento global, e também a questão energética do pré-sal”, disse. O professor João Usberco dá a dica: “Muitos desses temas o próprio enunciado encaminha para o enfoque da questão. Fundamentalmente, um combustível renovável é o adequado para a própria situação do planeta.”  

 

O que mais cai de química no Enem: Equilíbrio Químico

Os equilíbrios químicos tratam sobre reações reversíveis. Questões sobre catalisadores, superfície de contato, cálculo do pH, temperatura e transformações. “Esses assuntos não são básicos. O candidato deve saber calcular a constante de equilíbrio”, alerta o professor Dino. É importante estar atento para as relações que essas questões costumam fazer com a química ambiental, ácidos e também com conteúdos de matemática.  

 

O que mais cai de química no Enem: Transformações Químicas

As transformações ou reações químicas ocorrem quando há a formação de uma nova substância, ou seja, quando as propriedades de um elemento original são alteradas. Algumas evidências mostram a ocorrência de uma transformação química: oxidação, combustão, mudança de cor, liberação de um gás, cheiros, formação de um sólido, etc. Dentro de um assunto tão abrangente, o professor Dino destaca as questões sobre mineração. “Como o Brasil é um grande exportador de minérios, são comuns perguntas sobre obtenção de ferro, reciclagem do alumínio e retirada de bauxita da natureza. Além disso, conteúdos como concentração e separação de misturas são cobradas a partir da transformação do petróleo e obtenção do etanol.”  

 

O que mais cai de química no Enem: Cálculo Estequiométrico

O cálculo estequiométrico é o cálculo das medidas em reações e equações químicas. Comum no Enem e na maioria dos vestibulares, é utilizado, por exemplo, quando o médico precisa calcular quanto deve administrar de determinada substância para o paciente. São comuns questões sobre rendimento, excesso, pureza, balanceamento. A dificuldade costuma ser variada, mas o professor Dino alerta “é necessário que o aluno conheça a grandeza mol e saiba calcular e fazer as conversões”.  

 

O que mais cai de química no Enem: Química Orgânica

A química orgânica estuda os compostos do carbono. São muito comuns as questões sobre funções orgânicas, “especialmente o reconhecimento e característica das funções”, diz o professor Usberco. “O Brasil é um dos maiores produtores de etanol do planeta. As perguntas são mais fáceis e tratam sobre a produção do etanol a partir de outras fontes como a madeira e o açúcar, além de abordar assuntos como polímeros, plásticos e bioplásticos”, contextualiza o professor Dino.  
Além dos temas citados acima, podemos destacar também a interpretação e análise de gráficos e tabelas. “O aluno deve ficar atento para conseguir identificar se o gráfico apenas ilustra, ou seja, serve como complemento do texto ou se as informações contidas nele são exclusivas e essenciais para a resolução do exercício”, completa o professor Dino.

http://noticias.universia.com.br/
 

terça-feira, 26 de junho de 2012

Coca-cola brasileira tem taxas maiores de corante cancerígeno, diz estudo

Valor encontrado ainda está abaixo do limite estabelecido pela Anvisa.
 Substância é usada no corante caramelo, usado na bebida.



Foto internet



Um estudo divulgado nos Estados Unidos pelo Centro de Ciência de Interesse Público (CSPI, na sigla em inglês), nesta terça-feira (26), mostra que as latas do refrigerante Coca-Cola vendidas no Brasil têm a mais alta concentração da substância 4-metil imidazol (4-MI), que, em altas quantidades, poderia levar ao câncer.
País Quantidade de 4-MI por 355 ml de refrigerante
Brasil 267 microgramas
Quênia 177 microgramas
Canadá 160 microgramas
Emirados Árabes Unidos 155 microgramas
México 147 microgramas
Reino Unido 145 microgramas
Estados Unidos (Washington) 144 microgramas
Japão 72 microgramas
China 56 microgramas
 
As latinhas analisadas no país apresentaram 267 mcg (microgramas) de 4-MI por 355 ml de refrigerante. A substância é usada na fabricação do corante caramelo. Pelas normas brasileiras, estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), seu uso é permitido, "desde que o teor de 4-metil imidazol não exceda no mesmo a 200 mg/kg".

(Correção: ao ser publicada, esta reportagem apresentou a medida mg, miligrama, em vez de mcg, micrograma, ao se referir às quantias da substância avaliada no estudo. Após alerta de leitores, o erro foi corrigido às 20h59.)

O valor encontrado nas latinhas brasileiras está abaixo do limite da Anvisa, mas é o mais alto entre os países analisados. O Quênia fica em segundo lugar, com 177 mcg de 4-MI por 355 ml, seguido por Canadá (160 mcg), Emirados Árabes Unidos (155 mcg), México (147 mcg), Reino Unido (145 mcg), Estados Unidos (Washington - 144 mcg), Japão (72 mcg) e China (56 mcg).
A pesquisa foi feita pelo mesmo instituto de pesquisas que, em março fez o mesmo alerta para a substância em latinhas de refrigerante encontradas na Califórnia. Depois disso, a Coca-cola alterou sua fórmula e a taxa de 4-Mi local caiu para 4 mcg por 355 ml.
De acordo com a Coca-Cola, a quantidade da substância 4-MI presente no corante caramelo utilizado dos produtos é "absolutamente segura". A empresa afirma que "os índices do ingrediente apontados em amostra brasileira de Coca-Cola pela recente pesquisa do CSPI (Center for Science in the Public Interest) estão dentro dos padrões aprovados pela Anvisa".

A companhia informou que não vai alterar sua fórmula mundialmente conhecida. "Mudanças no processo de fabricação de qualquer um dos ingredientes, como o corante caramelo, não tem potencial para modificar a cor ou o sabor da bebida. Ao longo dos anos já implementamos outras mudanças no processo de fabricação de ingredientes, no entanto, sem alterar nossa fórmula secreta", informou a empresa, via nota.

Ainda segundo a Coca-Cola Brasil, seus produtos são fabricados dentro das normas de segurança e a empresa continuará a seguir orientações de "evidências científicas sólidas".

Toxicologista explica efeito
Em março, o toxicologista Anthony Wong, diretor do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (Ceatox), explicou ao G1 que a substância se mostrou tóxica para ratos e camundongos na concentração de 360 mg/kg, que é pouco menos que o dobro do limite legal no Brasil.
O especialista explicou que o órgão mais exposto ao câncer nesses animais foi o pulmão. O fígado também ficou sujeito a diversas alterações, incluindo câncer. Além disso, foram registradas mudanças neurológicas, como convulsões e excitabilidade.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Quase ninguém sabe o que os governos estão a decidir na Rio+20


Foto: Ricardo Moraes/Reuters
Um índio no metropolitano, a caminho da Cúpula dos Povos




Se há uma incógnita na Rio+20 é até que ponto a sociedade civil está de facto a ser ouvida nas decisões tomadas pela ONU.

Não são apenas 40 quilómetros de densa selva urbana que separam Jacarepaguá do Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro. No Flamengo, onde a sociedade civil se reúne na colorida Cúpula dos Povos, quase ninguém parece saber o que os governos estão a decidir lá longe, na conferência Rio+20. Nem mesmo que na terça-feira ficou acordado um novo guião mundial para se tentar salvar o planeta.

"Fiquei sabendo por cima", diz o hare krishna Maha Guru, 33 anos, ou Marcos Gouveia de baptismo. "Não sei, estou aqui dentro desde que cheguei", alinha o argentino Alejandro Mariani, sentado na tenda do Movimento dos Sem Terra. "A única coisa que a gente ouviu falar é que estão discutindo um documento muito fraco", confessa Nathalia Barbosa, 16 anos, da Federação dos Bandeirantes do Brasil - uma organização semelhante à dos escuteiros.

Se há uma incógnita ainda não resolvida no grande circo montado à volta da Rio+20 é até que ponto a sociedade civil está de facto a ser ouvida nas decisões tomadas pelas Nações Unidas. Representantes de organizações não-governamentais tiveram assento nas salas de negociações, mas sem direito a falar. Ainda assim, puderam fazer o seu lobby directamente junto dos representantes governamentais nestas sessões. Nem tudo correu bem e pelo menos numa reunião, sobre os oceanos, as ONG foram convidadas a sair da sala no momento mais crítico da discussão, segundo relatou na terça-feira, numa conferência de imprensa, um representante da organização High Seas Alliance.

O que certamente não há é uma ligação umbilical entre o que se passa no Riocentro, onde estão os governos, e o Aterro do Flamengo, onde a Cúpula dos Povos é uma espécie de sinfonia de todas as causas sociais. Em cada uma das tendas que pontilham a língua de área verde à borda da água no Flamengo estão protestos, ou ideias, ou produtos, ou debates.

No espaço do Instituto Terra de Protecção Ambiental, dezenas de pessoas ouvem uma explicação detalhada sobre a constitucionalidade ou não do polémico código florestal brasileiro. Ao lado, na tenda Chico Science, o tema é educação ambiental. Mais à frente, pede-se liberdade para o povo sarauí, do Sara Ocidental. Adiante, os "catadores" de lixo reciclável debatem aspectos da profissão. E um grupo de grevistas da Universidade de Brasília veio à Rio+20 trazer as suas reivindicações: "Nós estamos pedindo aumento", explica um trabalhador.

Na tenda do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, vende-se cacau de agricultura biológica. A cachaça, também orgânica, já foi toda. A produção é do assentamento Terra Vista, na Bahia, uma antiga propriedade rural ocupada há duas décadas e onde Ayrton Baltazar, 72 anos, diz que não entram químicos: "Não mexo em veneno ou adubo há mais de dez anos".

O professor de educação física Neumar Ramos, 33 anos, veio de bicicleta desde Curitiba, no sul do Brasil, a 1100 quilómetros do Rio. A conferência formal da ONU é algo distante, da qual nada sabe. "A gente está totalmente fora", afirma. Cerca de 300 bicicletas se juntariam à "marcha dos povos", prevista para a tarde. "Para nós, a importância maior são os protestos, para mostrar que ainda estamos aqui e que não vamos desistir".

No outro extremo do parque, a Cúpula dos Povos é essencialmente indígena, com profusão de corpos pintados, cabeças com cocares, chocalhos, flechas, penas e incontáveis índios a vender artesanato. Cremilda Wassu, da tribo Wassu Cocal, do estado de Alagoas (nordeste do Brasil), também não sabe o que os governos estão a decidir no Riocentro. E também está ali para protestar. A sua tribo tinha, originalmente, uma área de 57 mil hectares para praticar o seu modelo de sustentabilidade. Hoje têm 2700 hectares. "As melhores áreas de plantação estão com os sem terra e com os fazendeiros. Para nós, é só serra e pedras", lamenta. "Como é que pode haver desenvolvimento sustentável indígena sem terra?", pergunta.

Algumas posições da Cúpula dos Povos, decididas em reuniões plenárias, têm sido encaminhadas para a cimeira dos governos. Também algumas organizações estão presentes em ambos os fóruns. Mas mesmo para quem tem conhecimento do que se está a passar no Riocentro, o sentimento não é favorável. A agricultora japonesa Mariko Hamaguchi teme um aspecto em particular do documento aprovado na terça-feira. "Economia verde, não", diz, através de um intérprete, usando uma metáfora como explicação: "A casa está quase destruída. Para recomeçar, é preciso construir a base, uma ideia nova. Ideia velha é só para quebrar o galho".

Hamaguchi pertence à Rede Civil do Japão para a Década das Nações Unidas para a Biodiversidade e tem acompanhado as discussões no Riocentro. Na Cúpula dos Povos, juntou-se aos protestos contra o nuclear - ela que vive a 170 quilómetros de Fukushima e que deixou de poder comer arroz integral, pois a radioactividade acumula-se na camada externa do grão. "Agora, só arroz branco".

Enquanto os cariocas passeiam no Aterro do Flamengo, beneficiando da tolerância de ponto concedida até sexta-feira, mais de uma centena de chefes de Estado e de governo deram ontem início à parte formal da Rio+20, em que será em definitivo o documento "O futuro que queremos", já acordado pelas delegações de 193 países na terça-feira.

Com 49 páginas e 283 parágrafos, muitos com a impenetrável linguagem diplomática das Nações Unidas, o documento aposta na económica verde como "instrumento importante" para o desenvolvimento sustentável e diz que é preciso mais recursos para os países menos desenvolvidos, sem especificar quanto, nem de onde virá o dinheiro.

Também cria um fórum ministerial para a sustentabilidade no Conselho Económico e Social da ONU e lança um processo intergovernamental para discutir futuros "objectivos de desenvolvimento sustentável".

Embora haja mais algumas novidades, o texto tem sido criticado pela falta de metas e datas concretas para pôr em prática o que estabelece. 

Ricardo Garcia, no Rio de Janeiro 
  http://ecosfera.publico.clix.pt

terça-feira, 19 de junho de 2012

Processo químico suíço produz jeans ecologicamente correto

Muitos litros de água e de produtos químicos são gastos para produzir jeans, e os fabricantes de roupas ecologicamente conscientes perceberam anos atrás a necessidade de fazer versões mais sustentáveis destas calças populares. 

Mas uma empresa química suíça afirmou nesta terça-feira que seu processo de fabricação de calças jeans ecologicamente corretas pode dinamizar esses esforços, economizando água suficiente para atender às necessidades de 1,7 milhão de pessoas por ano se um quarto dos produtores de jeans no mundo começassem a utilizá-la.

A tecnologia, conhecida como Advanced Denim, foi descrita na 16º Conferência de Engenharia e Química Verde, patrocinada pela American Chemical Society's Green Chemistry Institute. Miguel Sanchez, um engenheiro têxtil da Clariant, afirmou que a técnica permite produzir um par de jeans utilizando até 92% menos água e até 30% menos energia em comparação com os métodos tradicionais de fabricação de jeans.

As técnicas tradicionais podem exigir até 15 tonéis de tingimento e uma série de produtos químicos, enquanto a Advanced Denim utiliza um tonel e um novo tipo de corante de enxofre líquido que requer apenas um agente redutor à base de açúcar, explicou. O processo, se for utilizado em larga escala, pode economizar até 2,5 bilhões de galões de água por ano, evitar a liberação de 8,3 milhões de metros cúbicos de águas residuais e poupar até 220 milhões de quilowatts-hora de eletricidade, acrescentou. "A Advanced Denim quer ir além das tecnologias que hoje são consideradas padrão para a obtenção de brim", disse Sanchez.

Muitas outras empresas, incluindo a gigante do jeans Levi-Strauss, já fazem suas próprias versões de jeans ecologicamente correto, que utilizam menos água, são feitos com algodão orgânico ou usam corantes naturais. No entanto, esses produtos continuam a ser um nicho de mercado. O jeans, particularmente aquele produzido de forma a parecer que já foram utilizados, tem sofrido muitas críticas nos últimos anos pelo desperdício de água devido ao uso excessivo de produtos químicos prejudiciais em sua produção e pela utilização da técnica de jateamento, que pode colocar em perigo a saúde dos trabalhadores
http://noticias.terra.com.br

Enquanto isso no Brasil...



A Fiação e Tecelagem São José ( PE ) é a primeira no país ter um Denim certificado em 100% orgânico. O presidente da Tecelagem vê o negocio do jeans ecológico como um futuro que já começa a acontecer. Acrescentando  “A Tecelagem São José está preparada para os novos rumos da produção de confecção, que é a sustentabilidade". http://2primas.wordpress.com

"A Fiação e Tecelagem São José (PE) tem em sua cultura um forte apelo ecológico e, por isso, tem trabalhado o desenvolvimento com produtos naturais. Dentro desse contexto, já está certificada pelo Instituto Biodinâmico (IBD) para a produção de um Denim 100% orgânico com a utilização de algodão, Índigo Blue e químicos auxiliares naturais e orgânicos também certificados, assim como seu processo de produção". http://www.tecelsaojose.com.br/tecelloja/

segunda-feira, 18 de junho de 2012

18 de Junho é o dia do Químico


 (imagem internet)
 
18 de Junho é o dia do Químico, esta data foi e escolhida porque neste dia, no ano de 1956, foi criado o Conselho Federal de Química, juntamente com os Conselhos Regionais de Química. Mas a profissão de Químico é um pouco mais antiga, foi regulamentada em 1934.

A Química em si é o material de trabalho do Químico: o estudo da matéria, sua composição e suas transformações. A química tem sua origem na Alquimia, ciência da Antiguidade, hoje ela faz parte de nosso cotidiano, está presente em quase todas as indústrias, através dela é possível fabricar vários produtos como: cosméticos, tintas, remédios, fertilizantes, dentre outros.

O químico atua por meio da análise e da síntese, as atividades realizadas por este profissional vão desde o desenvolvimento de produtos, controle de processos químicos, tratamento de resíduos industriais, saneamento básico, gestão ambiental até planejamento e direção de empresas.

O principal atributo do Químico é usar os conhecimentos e propriedades químicas conhecidas para criar novas substâncias, melhorar processos industriais, realizar pesquisas em diversas áreas, como por exemplo, derivados do petróleo (desenvolvendo novos combustíveis) e ainda na obtenção de novas formas de energia, como os biocombustíveis, energia nuclear, etc.

Parabéns a todos os Químicos! Nossos agradecimentos pelas várias descobertas que levaram a importantes avanços científicos e tecnológicos.

Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola - http://www.brasilescola.com