Blog destinado aos apaixonados pela Química ... especialmente aos “meus” alunos e ex-alunos:
"O professor se liga à eternidade. Ele nunca sabe quando cessa a sua influência". (Henry Adams)
Imagine viver em um lar feito de lixo. Pode parecer estranho, mas uma técnica desenvolvida em Araraquara, interior de São Paulo, permite fabricar tijolos com resíduos orgânicos
— sem cheiro ruim. Com o ingrediente inusitado e um composto químico
misterioso, é possível usar menos areia e concreto do que o normal e
baratear a produção do tijolo.
A ideia surgiu há
dois anos, da cabeça do metalúrgico e sociólogo José Antônio Masoti,
preocupado com o meio ambiente e o destino do lixo. “Todo mundo fala
sobre a produção de adubo com resíduo orgânico. Pensei em usá-lo para
algo mais útil.” A solução que encontrou, com o apoio do químico Marcelo
Santos, foi misturar a lixarada com concreto. “Pode ser que mais coisas
possam ser feitas a partir do pó do lixo, como asfalto, por exemplo.”
O projeto só é viável graças a um produto químico patenteado por Santos, batizado de JMX.
Ele tem várias funções, como dar liga à mistura — sem isso, o “tijolo
orgânico” fica quebradiço. Além disso, ela tem propriedades ecológicas,
como impedir a proliferação de bactérias e tratar poluentes. “O composto
permite que o metal presente no agrotóxico usado em uma folha de
alface, por exemplo, seja tratado, sem deixar resquícios no tijolo”, diz
o inventor.
Os tijolos estão
em fase de testes e, de acordo com os inventores, os blocos aguentaram
uma pressão superior à exigida pelo Inmetro no caso dos convencionais
(veja o info). Para o Instituto testá-los e aprovar sua comercialização,
é necessário fabricar um lote de ao menos mil unidades e submeter 30
delas como amostra — até agora, eles só produzem cerca de 300 peças por
"fornada", numa usina caseira. Algumas prefeituras, no entanto, já estão
de olho na invenção. As de Suzano e de Osasco, na grande São Paulo, já
procuraram os inventores, interessadas na economia que a nova tecnologia
pode gerar para a construção de casas populares.
Reportagem indicada por: Daniela dos Santos Silva - 2ºG- EEMZA.
Imagem da internet
As donas de casa sabem mais do que ninguém sobre o assunto: Acidentes
caseiros com produtos químicos. Em geral eles ocorrem com produtos de
limpeza tóxicos, como limpa-forno, água sanitária, desentupidores de
caixas de gordura, produtos com amoníaco em geral, etc.
Como se vê, nossa casa é um verdadeiro laboratório, por esse motivo é de
extrema importância o uso de equipamentos de segurança quando formos
manusear esses produtos. Protetores como avental, luvas de borracha e
óculos de segurança podem evitar queimaduras na pele e cegueira.
Pesquisas relatam que a maioria dos acidentes domésticos são
provenientes do uso indevido de produtos de limpeza. Para garantir que
crianças não toquem nesses perigosos materiais, é recomendável
guardá-los em locais altos e de difícil acesso.
ATENÇÃO: antes de usar um produto químico para limpeza, leia
atenciosamente seu rótulo com as indicações de segurança para aplicação.
*Reportagem indicada pela aluna: Ruthe Timóteo Silva - 2º ano G- EEMZA
Estudo, feito pela Escola Nacional de Saúde Pública em parceria com o
Instituto Nacional de Câncer, acompanhou 650 mães de todas as regiões
do País, exceto o Norte; pesquisadores avaliaram substâncias existentes
em 14 marcas de tintura e alisadores
Fernanda Bassette - O Estado de S.Paulo
O uso de tinturas ou alisadores de cabelo durante os
três primeiros meses de gravidez aumenta em quase duas vezes o risco de o
bebê desenvolver leucemia nos primeiros dois anos de vida. Embora seja
considerada uma doença rara, a leucemia atinge cerca de 5% das crianças
nessa idade.
JF Diorio/AE
Cuidado. Regiane Marques parou de tingir os cabelos quando engravidou de Rafaella
A conclusão é do primeiro estudo epidemiológico brasileiro que
investigou o tema. O trabalho foi realizado pela Escola Nacional de
Saúde Pública (ENSP) em parceria com o Instituto Nacional de Câncer
(Inca) por mais de dez anos. Ao menos por enquanto, os dados sugerem que
as mulheres não devem pintar os cabelos durante a gravidez.
O trabalho foi realizado em 15 centros de todas as regiões do País,
exceto a Norte. Foram analisadas 650 mães: 231 com filhos diagnosticados
com leucemia antes de 2 anos de idade e 419 mães controle sem filhos
com câncer.
Segundo o biólogo da ENSP Arnaldo Couto, autor do estudo, das 231
mulheres cujos filhos tiveram leucemia, 35 (ou 15,2%) usaram produtos
químicos no cabelo no primeiro trimestre da gravidez. Entre as 419 mães
controle, 41 (ou 9,8%) utilizaram tinturas no mesmo período.
"O estudo mostrou que a doença não se manifestou ao acaso. Há uma
associação significativa entre a exposição a tinturas e alisantes com o
desenvolvimento de leucemia", diz Couto.
Maria do Socorro Pombo-de-Oliveira, chefe do Programa de Hematologia e
Oncologia Pediátrica do Inca, que coordena o estudo, confirma a
importância do achado e afirma ter ficado surpresa com os resultados.
"É a primeira vez que um trabalho olha para essa direção. Mas, como
se trata de uma doença rara, o número de casos precisa ser confirmado em
análises experimentais posteriores", diz ela.
O estudo. A partir do momento em que uma criança com
menos de 2 anos era diagnosticada com leucemia em um dos centros
parceiros, uma amostra de sangue seguia para o Inca para confirmação
diagnóstica.
Além de confirmar o tipo de leucemia - mieloide aguda (LMA) ou
linfoide aguda (LLA) -, os pesquisadores realizavam a entrevista
materna. A LLA é a mais comum das leucemias infantis - cerca de 75% dos
casos (mais informações nesta pág.).
Depois, uma equipe entrevistava cada uma dessas mães. O questionário
incluía perguntas sobre hábitos de vida: alimentação, tabagismo, uso de
álcool e medicamentos, exposição a agrotóxicos e tinturas.
Para cada mãe com filho com leucemia, os pesquisadores entrevistavam
duas mães controle - com um filho da mesma idade e sem a doença maligna.
As perguntas eram direcionadas para os três meses antes de a mulher
engravidar, os três trimestres da gestação e os três primeiros meses
após o parto. "A ideia era identificar fatores ambientais que poderiam
ter influência no desenvolvimento das leucemias", explica Couto.
Compostos químicos. Os pesquisadores analisaram os
compostos existentes em 14 marcas de tinturas e alisadores. Foram
identificados 150 componentes - 32 deles potencialmente prejudiciais à
saúde do bebê.
Com os dados em mãos, Couto calculou a estimativa de risco de a
criança desenvolver leucemia por a mãe ter feito uso desses produtos. De
acordo com o pesquisador, esse risco é 1,8 vez maior em mães expostas
aos cosméticos do que entre aquelas que não haviam utilizado os produtos
durante a gestação.
"É justamente no primeiro trimestre que o bebê está em formação.
Nessa fase existe uma divisão celular intensa e constante. Uma das
hipóteses é a de que as substâncias químicas alteram o DNA e modificam a
informação genética da criança", diz Couto.
Segundo Maria do Socorro, o próximo passo é descobrir qual mecanismo
levou a esses casos. Os compostos da família dos fenóis, que foram os
mais associados ao aumento do risco, já estão sendo estudados pela
equipe.
Há mulheres altas e mulheres baixas; mulheres bonitas e mulheres
feias; mulheres gordas e mulheres magras; mulheres caseiras e mulheres
rueiras; mulheres fecundas e mulheres estéreis; mulheres primíparas e
mulheres multíparas; mulheres extrovertidas e mulheres inconsúteis;
mulheres homófagas e mulheres inapetentes; mulheres suaves e mulheres
wagnerianas; mulheres simples e mulheres fatais; - mulheres de toda
sorte e toda sorte de mulheres no nosso mundo de homens. Mas, do que
pouca gente sabe é que há duas categorias antagônicas de mulheres cujo
conhecimento é da maior utilidade, de vez que pode ser determinante na
relação desses dois sexos que eu, num dia feliz, chamei de "inimigos
inseparáveis". São as mulheres "ácidas" e as mulheres "básicas",
qualificação esta tirada à designação coletiva de compostos químicos
que, no primeiro caso, são hidrogenados, de sabor azedo; e no segundo,
resultam da união dos óxidos com a água e devolvem à tintura do
tornassol, previamente avermelhada pelos ácidos, sua primitiva cor azul.
Darei exemplos para evitar que os ínscios e levianos, ao se
deixarem levar pela mania de classificar, que às vezes resulta de uma
teoria paracientífica, cometam injustiças irreparáveis. Pois a verdade é
que mulheres que podem parecer em princípio "ácidas", como as louras
(conf. com a expressão corrente: "branca azeda", etc.), podem apresentar
tipos da maior basicidade. Não é possível haver mulher mais "básica"
que Marylin Monroe,* por exemplo; enquanto que Grace Kelly, que muita
gente pode tomar por "básica", é a mulher mais cítrica dos dias que
correm. Podia-se fazer com Grace Kelly a maior limonada de todos os
tempos, e nem todo o açúcar de Cuba seria capaz de adoçá-la.
De um
modo geral, a mulher "ácida" é sempre bela, surpreendente mesmo de
beleza. É como se a Natureza, em sua eterna sabedoria, procurasse
corrigir essa hidrogenação excessiva com predicados que a façam perdoar,
senão esquecer pelos homens. Porque uma coisa eu vos digo: é preciso
muito conhecimento de química orgânica para poder distinguir uma
"básica" ou uma "ácida" pela cara. A mulher "ácida" tem uma consciência
intuitiva da sua química, e não é incomum vê-la querer passar por
"básica" graças ao uso de maquilagem apropriada e outros disfarces
próprios à categoria inimiga.
Como um homem prevenido vale por dois,
dou aqui, por alto, noções geográficas e fisiológicas dos dois tipos,
de modo que não chupe tamarindo aquele que gosta de manga, e vice-versa.
A vol d'oiseau se pode dizer que as regiões escandinavas, certas
regiões balcânicas e a América do Norte são infestadas de mulheres
"ácidas", no caso da América, sobretudo o Sul e Middlewest, onde há
predominância do tipo one hundred per cent American. Ingrid Bergman é
uma "ácida escandinava" típica e é preciso ir procurar uma Greta Garbo
para achar a famosa exceção comum a toda a regra. As Ilhas Britânicas em
si não são "ácidas"; mas há que ter cuidado com certas regiões da
Escócia e da Irlanda, onde o limão come solto. Na França, com exceção de
Paris e Île-de-France, e naturalmente da Côte d'Azur, reina uma certa
acidez, sobretudo na Bretanha, Alsácia e Normandia. A Itália é "básica",
tirante, talvez, o Veneto e a Sicília. Os Países Baixos são o que há de
mais "ácido", Flandres ainda mais que a região fiamenga. A Alemanha é à
base do araque. Há, aí, que ir mais pelo padrão psicofisiológico que
pelo geográfico.
Desconfie-se, em princípio, de mulheres com muita
sarda ou tache-de-rousseur. Há exceções, é claro; mas vejam só Betty
Davis, * * que é de dar dor na dentina. É bom também andar um pouco
precavido com mulheres, louras ou morenas, levemente dentuças. Acidez
quase certa.
Felizmente, a grande maioria é constituída de
"básicas", para bem de todos e felicidade geral da nação. Sobretudo no
Brasil, felizmente liberto, desde alguns meses, da sua "ácida número um"
- aliás de outras plagas, diga-se, o peito inchado do mais justo
orgulho nacional.
Vinícius de Moraes
* O autor congratula-se consigo
mesmo de haver escrito, há dez anos, urna verdade que resulta em tão
graciosa homenagem póstuma à grande estrela americana. **Poderia ser substituída, atualmente, pela atriz Doris Day
Cremes podem causar problemas de fertilidade e ingredientes como tartrazina podem causar preocupação para alérgicos
Foto: Getty Images
Um coquetel de ingredientes de cremes de bronzeamento inclui
substâncias tóxicas e cancerígenas como formaldeído e nitrosaminas. Além
disso, especialistas alertam que as fórmulas podem causar infertilidade
e que as mulheres grávidas passam a sofrer um maior risco de defeitos
congênitos. As informações foram publicadas no Daily Mail.
Ingredientes presentes em alguns cremes de bronzeamento, como
tartrazina, também podem causar preocupação para alérgicos se o produto
for utilizado durante muito tempo. Outros produtos químicos encontrados
nos cremes incluem o dióxido de enxofre e benzofenona-3, uma substância
química do que imita o efeito do estrogénio, entre outros.
Elizabeth Salter-Green, da UK charity Chem Trust, disse ao The Sun
que produtos químicos nos cremes são tóxicos para os sistemas
reprodutivos e podem prejudicar o feto. Jacqueline McGlad,
diretora-executiva da European Environment Agency, acrescentou que seria
prudente ter uma abordagem preventiva a muitos desses produtos químicos
até que seus efeitos fossem mais plenamente compreendidos. Ela também
destacou que o uso poderia estar ligado ao aumento significativo de
cânceres, diabetes e níveis de fecundidade.
Acredita-se que um terço das mulheres e um em cada dez homens usam o
produto regularmente, além de ser queridinho entre as celebridades,
incluindo estrelas como Katie Price e Chloe Sims.
Maior parte dos produtos usa dihidroxiacetona (DHA) que reage com
aminoácidos na pele, deixando-a mais escura. Muitas empresas de
cosméticos utilizam ingredientes potencialmente prejudiciais porque eles
são baratos e fáceis de serem aplicados à fórmula, de acordo com o
jornal.
Garrafas de água feitas de vidro: que ultrapassado! Plástico é tão conveniente; metal é tão legal.
Mas
agora, de volta para o futuro, o vidro está novamente na moda. Em
parte, isso se deve a um empresário que está desenvolvendo uma garrafa
de vidro retornável que é difícil de quebrar e não estilhaça quando se
quebra.
A mudança de garrafas de plástico e metal para garrafas de
vidro retornáveis, que começou a ocorrer há alguns anos, está se
tornando um bom negócio, segundo varejistas.
"Eu diria que as garrafas de vidro são responsáveis por um
total de 20% a 30% das vendas de garrafas em nosso site", afirmou
Vincent Cobb, fundador do reuseit.com, que vende uma grande variedade de
produtos retornáveis. "Cada vez mais pessoas estão procurando vidro."
O interesse não se limita às garrafas de água.
Os consumidores temem que substâncias químicas utilizadas nas
embalagens possam contaminar os produtos que eles comem e bebem, e isso
está levando um número cada vez maior de produtores de bebidas e
alimentos a utilizar embalagens de vidro, afirmou Lynn Bragg, presidente
do Instituto da Embalagem de Vidro, uma associação de empresas. "Elas
também estão procurando por produtos sustentáveis para se tornarem
ecologicamente responsáveis."
A Coca-Cola está aumentando a distribuição dos produtos –
Coca-Cola, Diet Coke, Coca Zero e Sprite – vendidos em pequenas garrafas
de vidro, e a S.C. Johnson agora vende uma linha de recipientes Ziploc
reutilizáveis chamada VersaGlass, que pode ser utilizada em fornos de
micro-ondas, freezers e, sem a tampa, até mesmo em um forno a 400 graus.
"Faz parte de nosso esforço coletivo aumentar a diversidade
de embalagens para que as pessoas tenham maiores escolhas de embalagens e
tamanhos de porção", afirmou Susan Stribling, porta-voz da Coca-Cola.
Ninguém acredita que o vidro irá substituir o plástico num
futuro próximo. Mas uma pesquisa realizada com mais de 4.000
consumidores este ano pela EcoFocus Worldwide, grupo de pesquisa e
consultoria, revelou com 37% das pessoas estavam muito ou extremamente
preocupadas com os problemas de saúde e segurança causados pelo plástico
utilizado para embalar água e alimentos. Em 2010 o total era de 33%. A
EcoFocus também descobriu que 59% dos consumidores consultados
utilizavam garrafas de água retornáveis sempre ou frequentemente. Em
2010 o total era de 56%.
Em uma pesquisa menor, envolvendo cerca de 2.500 pessoas, 42%
afirmaram ter parado de beber água de garrafas de plástico ou que
estavam fazendo isso com menor frequência. Apenas 8% das pessoas
utilizavam garrafas de vidro.
A maior preocupação dos consumidores tem sido o bisfenol A, ou
BPA, produto químico industrial similar ao estrogênio, utilizado em
alguns plásticos e nas camadas protetoras colocadas no interior de
algumas embalagens metálicas para alimentos e bebidas. As preocupações
em relação à substância química levaram algumas das fabricantes de
embalagens metálicas a deixar de utilizá-lo. O BPA não pode ser removido
do plástico.
Os defensores dizem que isso não seria problema com o vidro.
"Sinceramente, eu estou surpreso, mas nos dias de hoje, um grande
número de pessoas está fazendo pesquisas e tem muito conhecimento sobre
os prós e os contras dos diversos tipos de embalagens", afirmou Gary
Godbey, gerente da Trohv, uma loja de artigos para casa em Baltimore,
primeira a vender um novo produto – a garrafa de vidro PURE – que
resolveu a principal desvantagem do vidro: o fato de que ele se quebra.
O perigo do vidro quebrado levou muitas academias, estúdios de
ioga e outros lugares a banir as garrafas de vidro. Mas Walt Himelstein,
um cientista que se transformou em empresário após desenvolver a
garrafa PURE, espera mudar essas regras.
Garrafas retornáveis de vidro geralmente utilizam um rótulo
plástico de proteção. Os rótulos na maior parte dos modelos têm furos
que permitem que o conteúdo da garrafa seja visto, mas através dos quais
o vidro quebrado pode escapar.
Algumas empresas de bebidas fizeram experiências com garrafas de
vidro revestidas com plástico, mas a maior parte desistiu porque os
consumidores nem sempre eram capazes de dizer se a garrafa estava
quebrada.
Himelstein afirmou que suas garrafas são diferentes. Elas são
protegidas por um revestimento transparente desenvolvido por ele. Caso a
garrafa rache, o revestimento a mantém intacta.
Ele trabalhou com revestimentos para vidro quando era químico
ambiental na General Physics Corporation, em Maryland. Naquela época,
ele se perguntava se poderia encontrar algo parecido e que pudesse
proteger os consumidores de cortes quando as garrafas retornáveis de
vidro se quebrassem.
"Materiais perigosos eram entregues em garrafas de vidro com um
material que cobria seu exterior", afirmou Himelstein, que vive na
região de Baltimore. "Se uma cobertura pôde ser desenvolvida para
embalagens de materiais perigosos, eu me perguntei, por que o mesmo não
poderia ser feito para garrafas de água?"
Ele acreditou que o mais difícil já estivesse feito quando inventou o
revestimento – até tentar encontrar uma empresa que produzisse as
garrafas.
"Só existem cerca de uma dúzia de empresas que fabricam garrafas de
vidro e eu liguei para todas elas", afirmou Himelstein. "Elas todas
foram muito simpáticas, mas tudo o que me disseram foi: "Bom, vamos
produzir 18 milhões de garrafas de cerveja este mês, 20 milhões de
garrafas de ketchup no mês que vem, e, no mês seguinte, faremos 40
milhões de garrafas de refrigerante. Você quer que nós cortemos esse
fluxo e fabriquemos 20.000 garrafas para você?"
Ainda que ele quisesse fabricar o produto todo nos Estados Unidos, Himelstein precisou recorrer à China.
Quase dois anos depois de começar, ele finalmente possuía um produto
que poderia ser vendido. Entretanto, se encontrar alguém que fabricasse
garrafas foi complicado, conseguir alguém que as vendesse seria ainda
pior. Ele não conseguiu vendê-las para redes de hotéis, grandes
distribuidoras, lojas em campi universitários, enfim, para nenhum grande
ponto de distribuição.
"Eu produzia apenas um ou dois tipos de garrafa", afirmou Himelstein. "Foi difícil chamar a atenção das pessoas."
Ele encontrou o mesmo problema quando procurava investidores para
expandir sua linha de produtos. Mas sua sorte mudou em março, durante um
evento em Chicago, quando ele conheceu Marc Heinke, presidente e
diretor executivo da Precidio Design, uma empresa canadense que há muito
tempo tinha como principal negócio a fabricação de utensílios de mesa
feitos de melamina.
Heinke estava em meio ao processo de venda de sua empresa para se
concentrar unicamente naquilo que ele chama de "hidratação", ou seja, a
armazenagem e a preservação de todo tipo de líquido, e ele estava em
busca de uma grande novidade.
"Walter inventou uma solução para o maior problema do vidro: o fato de que ele se quebra", afirmou.
Himelstein e Heinke estão fazendo planos para expandir as vendas da
garrafa PURE, contando com os contatos comerciais de Heinke, que incluem
varejistas como a Lulu Lemon, e sua longa experiência em marketing.
Eles já projetaram uma garrafa PURE adaptada para lancheiras, diferentes
tipos de tampas, novas cores e rótulos.
"Além disso, existe o mercado promocional", afirmou Heinke
esperançosamente, "logotipos corporativos, clubes esportivos, símbolos
de estúdios de yoga"
Para ajudar você a estudar, a Universia Brasil mapeou todas as edições do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) , de 1998 a 2011, e separou os temas mais frequentes em cada matéria. Já fizemos o mapeamento de matemática, física, artes e a análise de todos os temas de redação. Agora, chegou a vez das questões de química.
Confira a seguir quais são os cinco temas mais frequentes nas questões de química do Enem:
O que mais cai de química no Enem: Química Ambiental
Química Ambiental evolve questões sobre chuva ácida, poluição, combustíveis fósseis e renováveis e outros processos que comprometem a saúde do planeta
e, consequentemente, do homem. Por conta desses temas, a química
ambiental acaba se relacionando com outras disciplinas como biologia,
geografia e física. O professor Anderson Dino recomenda que os alunos
estejam atualizados sobre os acontecimentos atuais que envolvem essas questões. “Esse ano, por exemplo, teremos o Rio +20. Podem ser cobrados o ciclo da água, o ciclo do carbono, aquecimento global, e também a questão energética do pré-sal”,
disse. O professor João Usberco dá a dica: “Muitos desses temas o
próprio enunciado encaminha para o enfoque da questão. Fundamentalmente,
um combustível renovável é o adequado para a própria situação do
planeta.”
O que mais cai de química no Enem: Equilíbrio Químico
Os equilíbrios químicos tratam sobre reações reversíveis.
Questões sobre catalisadores, superfície de contato, cálculo do pH,
temperatura e transformações. “Esses assuntos não são básicos. O candidato deve saber calcular a constante de equilíbrio”,
alerta o professor Dino. É importante estar atento para as relações que
essas questões costumam fazer com a química ambiental, ácidos e também
com conteúdos de matemática.
O que mais cai de química no Enem: Transformações Químicas
As transformações ou reações químicas ocorrem quando há a formação de uma nova substância,
ou seja, quando as propriedades de um elemento original são alteradas.
Algumas evidências mostram a ocorrência de uma transformação química:
oxidação, combustão, mudança de cor, liberação de um gás, cheiros,
formação de um sólido, etc. Dentro de um assunto tão abrangente, o
professor Dino destaca as questões sobre mineração.
“Como o Brasil é um grande exportador de minérios, são comuns perguntas
sobre obtenção de ferro, reciclagem do alumínio e retirada de bauxita da
natureza. Além disso, conteúdos como concentração e separação de
misturas são cobradas a partir da transformação do petróleo e obtenção
do etanol.”
O que mais cai de química no Enem: Cálculo Estequiométrico
O cálculo estequiométrico é o cálculo das medidas em
reações e equações químicas. Comum no Enem e na maioria dos
vestibulares, é utilizado, por exemplo, quando o médico precisa calcular
quanto deve administrar de determinada substância para o paciente. São
comuns questões sobre rendimento, excesso, pureza, balanceamento. A
dificuldade costuma ser variada, mas o professor Dino alerta “é
necessário que o aluno conheça a grandeza mol e saiba calcular e fazer as conversões”.
O que mais cai de química no Enem: Química Orgânica
A química orgânica estuda os compostos do carbono. São muito comuns as questões sobre funções orgânicas,
“especialmente o reconhecimento e característica das funções”, diz o
professor Usberco. “O Brasil é um dos maiores produtores de etanol
do planeta. As perguntas são mais fáceis e tratam sobre a produção do
etanol a partir de outras fontes como a madeira e o açúcar, além de
abordar assuntos como polímeros, plásticos e bioplásticos”,
contextualiza o professor Dino.
Além dos temas citados acima, podemos destacar também a interpretação e análise de gráficos e tabelas.
“O aluno deve ficar atento para conseguir identificar se o gráfico
apenas ilustra, ou seja, serve como complemento do texto ou se as
informações contidas nele são exclusivas e essenciais para a resolução
do exercício”, completa o professor Dino.
Valor encontrado ainda está abaixo do limite estabelecido pela Anvisa. Substância é usada no corante caramelo, usado na bebida.
Foto internet
Um estudo divulgado nos Estados Unidos pelo Centro de Ciência de
Interesse Público (CSPI, na sigla em inglês), nesta terça-feira (26),
mostra que as latas do refrigerante Coca-Cola vendidas no Brasil têm a
mais alta concentração da substância 4-metil imidazol (4-MI), que, em
altas quantidades, poderia levar ao câncer.
País
Quantidade de 4-MI por 355 ml de refrigerante
Brasil
267 microgramas
Quênia
177 microgramas
Canadá
160 microgramas
Emirados Árabes Unidos
155 microgramas
México
147 microgramas
Reino Unido
145 microgramas
Estados Unidos (Washington)
144 microgramas
Japão
72 microgramas
China
56 microgramas
As latinhas analisadas no país apresentaram 267 mcg (microgramas) de
4-MI por 355 ml de refrigerante. A substância é usada na fabricação do
corante caramelo. Pelas normas brasileiras, estabelecidas pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), seu uso é permitido, "desde
que o teor de 4-metil imidazol não exceda no mesmo a 200 mg/kg".
(Correção: ao ser publicada, esta reportagem apresentou a medida
mg, miligrama, em vez de mcg, micrograma, ao se referir às quantias da
substância avaliada no estudo. Após alerta de leitores, o erro foi
corrigido às 20h59.)
O valor encontrado nas latinhas brasileiras está abaixo do limite da
Anvisa, mas é o mais alto entre os países analisados. O Quênia fica em
segundo lugar, com 177 mcg de 4-MI por 355 ml, seguido por Canadá (160
mcg), Emirados Árabes Unidos (155 mcg), México (147 mcg), Reino Unido
(145 mcg), Estados Unidos (Washington - 144 mcg), Japão (72 mcg) e China
(56 mcg).
A pesquisa foi feita pelo mesmo instituto de pesquisas que, em março fez o mesmo alerta para
a substância em latinhas de refrigerante encontradas na Califórnia.
Depois disso, a Coca-cola alterou sua fórmula e a taxa de 4-Mi local
caiu para 4 mcg por 355 ml.
De acordo com a Coca-Cola, a quantidade da substância 4-MI presente no
corante caramelo utilizado dos produtos é "absolutamente segura". A
empresa afirma que "os índices do ingrediente apontados em amostra
brasileira de Coca-Cola pela recente pesquisa do CSPI (Center for
Science in the Public Interest) estão dentro dos padrões aprovados pela
Anvisa".
A companhia informou que não vai alterar sua fórmula mundialmente
conhecida. "Mudanças no processo de fabricação de qualquer um dos
ingredientes, como o corante caramelo, não tem potencial para modificar a
cor ou o sabor da bebida. Ao longo dos anos já implementamos outras
mudanças no processo de fabricação de ingredientes, no entanto, sem
alterar nossa fórmula secreta", informou a empresa, via nota.
Ainda segundo a Coca-Cola Brasil, seus produtos são fabricados dentro
das normas de segurança e a empresa continuará a seguir orientações de
"evidências científicas sólidas".
Toxicologista explica efeito
Em março, o toxicologista Anthony Wong, diretor do Centro de
Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas da Universidade de São
Paulo (Ceatox), explicou ao G1 que a substância se
mostrou tóxica para ratos e camundongos na concentração de 360 mg/kg,
que é pouco menos que o dobro do limite legal no Brasil.
O especialista explicou que o órgão mais exposto ao câncer nesses
animais foi o pulmão. O fígado também ficou sujeito a diversas
alterações, incluindo câncer. Além disso, foram registradas mudanças
neurológicas, como convulsões e excitabilidade.
Um índio no metropolitano, a caminho da Cúpula dos Povos
Se há uma incógnita na Rio+20 é até que ponto a sociedade civil está de facto a ser ouvida nas decisões tomadas pela ONU.
Não são apenas 40 quilómetros de densa selva
urbana que separam Jacarepaguá do Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro.
No Flamengo, onde a sociedade civil se reúne na colorida Cúpula dos
Povos, quase ninguém parece saber o que os governos estão a decidir lá
longe, na conferência Rio+20. Nem mesmo que na terça-feira ficou
acordado um novo guião mundial para se tentar salvar o planeta.
"Fiquei
sabendo por cima", diz o hare krishna Maha Guru, 33 anos, ou Marcos
Gouveia de baptismo. "Não sei, estou aqui dentro desde que cheguei",
alinha o argentino Alejandro Mariani, sentado na tenda do Movimento dos
Sem Terra. "A única coisa que a gente ouviu falar é que estão discutindo
um documento muito fraco", confessa Nathalia Barbosa, 16 anos, da
Federação dos Bandeirantes do Brasil - uma organização semelhante à dos
escuteiros.
Se há uma incógnita ainda não resolvida no grande
circo montado à volta da Rio+20 é até que ponto a sociedade civil está
de facto a ser ouvida nas decisões tomadas pelas Nações Unidas.
Representantes de organizações não-governamentais tiveram assento nas
salas de negociações, mas sem direito a falar. Ainda assim, puderam
fazer o seu lobby directamente junto dos representantes governamentais
nestas sessões. Nem tudo correu bem e pelo menos numa reunião, sobre os
oceanos, as ONG foram convidadas a sair da sala no momento mais crítico
da discussão, segundo relatou na terça-feira, numa conferência de
imprensa, um representante da organização High Seas Alliance.
O
que certamente não há é uma ligação umbilical entre o que se passa no
Riocentro, onde estão os governos, e o Aterro do Flamengo, onde a Cúpula
dos Povos é uma espécie de sinfonia de todas as causas sociais. Em cada
uma das tendas que pontilham a língua de área verde à borda da água no
Flamengo estão protestos, ou ideias, ou produtos, ou debates.
No
espaço do Instituto Terra de Protecção Ambiental, dezenas de pessoas
ouvem uma explicação detalhada sobre a constitucionalidade ou não do
polémico código florestal brasileiro. Ao lado, na tenda Chico Science, o
tema é educação ambiental. Mais à frente, pede-se liberdade para o povo
sarauí, do Sara Ocidental. Adiante, os "catadores" de lixo reciclável
debatem aspectos da profissão. E um grupo de grevistas da Universidade
de Brasília veio à Rio+20 trazer as suas reivindicações: "Nós estamos
pedindo aumento", explica um trabalhador.
Na tenda do Movimento
dos Trabalhadores Sem Terra, vende-se cacau de agricultura biológica. A
cachaça, também orgânica, já foi toda. A produção é do assentamento
Terra Vista, na Bahia, uma antiga propriedade rural ocupada há duas
décadas e onde Ayrton Baltazar, 72 anos, diz que não entram químicos:
"Não mexo em veneno ou adubo há mais de dez anos".
O professor de
educação física Neumar Ramos, 33 anos, veio de bicicleta desde
Curitiba, no sul do Brasil, a 1100 quilómetros do Rio. A conferência
formal da ONU é algo distante, da qual nada sabe. "A gente está
totalmente fora", afirma. Cerca de 300 bicicletas se juntariam à "marcha
dos povos", prevista para a tarde. "Para nós, a importância maior são
os protestos, para mostrar que ainda estamos aqui e que não vamos
desistir".
No outro extremo do parque, a Cúpula dos Povos é
essencialmente indígena, com profusão de corpos pintados, cabeças com
cocares, chocalhos, flechas, penas e incontáveis índios a vender
artesanato. Cremilda Wassu, da tribo Wassu Cocal, do estado de Alagoas
(nordeste do Brasil), também não sabe o que os governos estão a decidir
no Riocentro. E também está ali para protestar. A sua tribo tinha,
originalmente, uma área de 57 mil hectares para praticar o seu modelo de
sustentabilidade. Hoje têm 2700 hectares. "As melhores áreas de
plantação estão com os sem terra e com os fazendeiros. Para nós, é só
serra e pedras", lamenta. "Como é que pode haver desenvolvimento
sustentável indígena sem terra?", pergunta.
Algumas posições da
Cúpula dos Povos, decididas em reuniões plenárias, têm sido encaminhadas
para a cimeira dos governos. Também algumas organizações estão
presentes em ambos os fóruns. Mas mesmo para quem tem conhecimento do
que se está a passar no Riocentro, o sentimento não é favorável. A
agricultora japonesa Mariko Hamaguchi teme um aspecto em particular do
documento aprovado na terça-feira. "Economia verde, não", diz, através
de um intérprete, usando uma metáfora como explicação: "A casa está
quase destruída. Para recomeçar, é preciso construir a base, uma ideia
nova. Ideia velha é só para quebrar o galho".
Hamaguchi pertence à
Rede Civil do Japão para a Década das Nações Unidas para a
Biodiversidade e tem acompanhado as discussões no Riocentro. Na Cúpula
dos Povos, juntou-se aos protestos contra o nuclear - ela que vive a 170
quilómetros de Fukushima e que deixou de poder comer arroz integral,
pois a radioactividade acumula-se na camada externa do grão. "Agora, só
arroz branco".
Enquanto os cariocas passeiam no Aterro do
Flamengo, beneficiando da tolerância de ponto concedida até sexta-feira,
mais de uma centena de chefes de Estado e de governo deram ontem início
à parte formal da Rio+20, em que será em definitivo o documento "O
futuro que queremos", já acordado pelas delegações de 193 países na
terça-feira.
Com 49 páginas e 283 parágrafos, muitos com a
impenetrável linguagem diplomática das Nações Unidas, o documento aposta
na económica verde como "instrumento importante" para o desenvolvimento
sustentável e diz que é preciso mais recursos para os países menos
desenvolvidos, sem especificar quanto, nem de onde virá o dinheiro.
Também
cria um fórum ministerial para a sustentabilidade no Conselho Económico
e Social da ONU e lança um processo intergovernamental para discutir
futuros "objectivos de desenvolvimento sustentável".
Embora haja
mais algumas novidades, o texto tem sido criticado pela falta de metas e
datas concretas para pôr em prática o que estabelece.
Muitos litros de água e de produtos químicos são gastos para
produzir jeans, e os fabricantes de roupas ecologicamente conscientes
perceberam anos atrás a necessidade de fazer versões mais sustentáveis
destas calças populares.
Mas uma empresa química suíça afirmou nesta
terça-feira que seu processo de fabricação de calças jeans
ecologicamente corretas pode dinamizar esses esforços, economizando água
suficiente para atender às necessidades de 1,7 milhão de pessoas por
ano se um quarto dos produtores de jeans no mundo começassem a
utilizá-la.
A tecnologia, conhecida como Advanced Denim, foi descrita na 16º
Conferência de Engenharia e Química Verde, patrocinada pela American
Chemical Society's Green Chemistry Institute. Miguel Sanchez, um
engenheiro têxtil da Clariant, afirmou que a técnica permite produzir um
par de jeans utilizando até 92% menos água e até 30% menos energia em
comparação com os métodos tradicionais de fabricação de jeans.
As técnicas tradicionais podem exigir até 15 tonéis de tingimento e
uma série de produtos químicos, enquanto a Advanced Denim utiliza um
tonel e um novo tipo de corante de enxofre líquido que requer apenas um
agente redutor à base de açúcar, explicou. O processo, se for utilizado
em larga escala, pode economizar até 2,5 bilhões de galões de água por
ano, evitar a liberação de 8,3 milhões de metros cúbicos de águas
residuais e poupar até 220 milhões de quilowatts-hora de eletricidade,
acrescentou. "A Advanced Denim quer ir além das tecnologias que hoje são
consideradas padrão para a obtenção de brim", disse Sanchez.
Muitas outras empresas, incluindo a gigante do jeans Levi-Strauss, já
fazem suas próprias versões de jeans ecologicamente correto, que
utilizam menos água, são feitos com algodão orgânico ou usam corantes
naturais. No entanto, esses produtos continuam a ser um nicho de
mercado. O jeans, particularmente aquele produzido de forma a parecer
que já foram utilizados, tem sofrido muitas críticas nos últimos anos
pelo desperdício de água devido ao uso excessivo de produtos químicos
prejudiciais em sua produção e pela utilização da técnica de jateamento,
que pode colocar em perigo a saúde dos trabalhadores http://noticias.terra.com.br
Enquanto isso no Brasil...
A Fiação e Tecelagem São José ( PE ) é a primeira no país
ter um Denim certificado em 100% orgânico. O presidente da Tecelagem vê o
negocio do jeans ecológico como um futuro que já começa a acontecer.
Acrescentando “A Tecelagem São José está preparada para os novos rumos da
produção de confecção, que é a sustentabilidade". http://2primas.wordpress.com
"A Fiação e Tecelagem São José (PE) tem em sua cultura um
forte apelo ecológico e, por isso, tem trabalhado o desenvolvimento com
produtos naturais. Dentro desse contexto, já está certificada pelo
Instituto Biodinâmico (IBD) para a produção de um Denim 100% orgânico
com a utilização de algodão, Índigo Blue e químicos auxiliares naturais e
orgânicos também certificados, assim como seu processo de produção". http://www.tecelsaojose.com.br/tecelloja/
18 de Junho é o dia do Químico,
esta data foi e escolhida porque neste dia, no ano de 1956, foi criado o
Conselho Federal de Química, juntamente com os Conselhos Regionais de
Química. Mas a profissão de Químico é um pouco mais antiga, foi
regulamentada em 1934.
A Química em si é o material de trabalho do Químico: o estudo da
matéria, sua composição e suas transformações. A química tem sua origem
na Alquimia, ciência da Antiguidade, hoje ela faz parte de nosso
cotidiano, está presente em quase todas as indústrias, através dela é
possível fabricar vários produtos como: cosméticos, tintas, remédios,
fertilizantes, dentre outros.
O químico atua por meio da análise e da síntese, as atividades
realizadas por este profissional vão desde o desenvolvimento de
produtos, controle de processos químicos, tratamento de resíduos
industriais, saneamento básico, gestão ambiental até planejamento e
direção de empresas.
O principal atributo do Químico é usar os conhecimentos e propriedades
químicas conhecidas para criar novas substâncias, melhorar processos
industriais, realizar pesquisas em diversas áreas, como por exemplo,
derivados do petróleo (desenvolvendo novos combustíveis) e ainda na
obtenção de novas formas de energia, como os biocombustíveis, energia
nuclear, etc.
Parabéns a todos os Químicos! Nossos agradecimentos pelas várias descobertas que levaram a importantes avanços científicos e tecnológicos.