quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Aqui, ali e acolá...tem química!


Olá... primeiro ano - "FIDE"!
Segue a lista dos grupos com os seus respectivos  experimentos:
 
Grupo 1
Reação de oxidação
http://pontociencia.org.br/gerarpdf/index.php?experiencia=875

Grupo 2

 
Serpente do faraó (CUIDADO AO UTILIZAR ÁLCOOL)

Grupo 3
Vulcão caseiro/vulcão de levedura  

Grupo 4
Ovo pelado


Grupo 5
A maça escurecida
http://www2.bioqmed.ufrj.br/ciencia/maca/polifenoloxidase.htm

Fiquem atentos às normas de segurança e ao prazo de apresentação divulgado em sala.

Alguns experimentos podem gastar algum tempo para serem finalizados... então não deixe para fazê-los próximo a data de apresentação.

Explore bastante o experimento ... farei perguntas após apresentação.


Mãos à obra...

Sucesso!

domingo, 16 de setembro de 2012

Dupla cria composto para usar resíduos orgânicos como matéria-prima de tijolos


 

Imagine viver em um lar feito de lixo. Pode parecer estranho, mas uma técnica desenvolvida em Araraquara, interior de São Paulo, permite fabricar tijolos com resíduos orgânicos — sem cheiro ruim. Com o ingrediente inusitado e um composto químico misterioso, é possível usar menos areia e concreto do que o normal e baratear a produção do tijolo.

A ideia surgiu há dois anos, da cabeça do metalúrgico e sociólogo José Antônio Masoti, preocupado com o meio ambiente e o destino do lixo. “Todo mundo fala sobre a produção de adubo com resíduo orgânico. Pensei em usá-lo para algo mais útil.” A solução que encontrou, com o apoio do químico Marcelo Santos, foi misturar a lixarada com concreto. “Pode ser que mais coisas possam ser feitas a partir do pó do lixo, como asfalto, por exemplo.”

O projeto só é viável graças a um produto químico patenteado por Santos, batizado de JMX. Ele tem várias funções, como dar liga à mistura — sem isso, o “tijolo orgânico” fica quebradiço. Além disso, ela tem propriedades ecológicas, como impedir a proliferação de bactérias e tratar poluentes. “O composto permite que o metal presente no agrotóxico usado em uma folha de alface, por exemplo, seja tratado, sem deixar resquícios no tijolo”, diz o inventor.

Os tijolos estão em fase de testes e, de acordo com os inventores, os blocos aguentaram uma pressão superior à exigida pelo Inmetro no caso dos convencionais (veja o info). Para o Instituto testá-los e aprovar sua comercialização, é necessário fabricar um lote de ao menos mil unidades e submeter 30 delas como amostra — até agora, eles só produzem cerca de 300 peças por "fornada", numa usina caseira. Algumas prefeituras, no entanto, já estão de olho na invenção. As de Suzano e de Osasco, na grande São Paulo, já procuraram os inventores, interessadas na economia que a nova tecnologia pode gerar para a construção de casas populares.

domingo, 9 de setembro de 2012

Acidentes caseiros com produtos químicos

Reportagem indicada por: Daniela dos Santos Silva - 2ºG- EEMZA.

Imagem da internet

As donas de casa sabem mais do que ninguém sobre o assunto: Acidentes caseiros com produtos químicos. Em geral eles ocorrem com produtos de limpeza tóxicos, como limpa-forno, água sanitária, desentupidores de caixas de gordura, produtos com amoníaco em geral, etc.

Como se vê, nossa casa é um verdadeiro laboratório, por esse motivo é de extrema importância o uso de equipamentos de segurança quando formos manusear esses produtos. Protetores como avental, luvas de borracha e óculos de segurança podem evitar queimaduras na pele e cegueira.

Pesquisas relatam que a maioria dos acidentes domésticos são provenientes do uso indevido de produtos de limpeza. Para garantir que crianças não toquem nesses perigosos materiais, é recomendável guardá-los em locais altos e de difícil acesso.

ATENÇÃO: antes de usar um produto químico para limpeza, leia atenciosamente seu rótulo com as indicações de segurança para aplicação. 


domingo, 2 de setembro de 2012

Química no cabelo durante gravidez faz crescer risco de bebê ter leucemia

*Reportagem indicada pela aluna: Ruthe Timóteo Silva - 2º ano G- EEMZA

 

Estudo, feito pela Escola Nacional de Saúde Pública em parceria com o Instituto Nacional de Câncer, acompanhou 650 mães de todas as regiões do País, exceto o Norte; pesquisadores avaliaram substâncias existentes em 14 marcas de tintura e alisadores

Fernanda Bassette - O Estado de S.Paulo

O uso de tinturas ou alisadores de cabelo durante os três primeiros meses de gravidez aumenta em quase duas vezes o risco de o bebê desenvolver leucemia nos primeiros dois anos de vida. Embora seja considerada uma doença rara, a leucemia atinge cerca de 5% das crianças nessa idade.

Cuidado. Regiane Marques parou de tingir os cabelos quando engravidou de Rafaella - JF Diorio/AE
JF Diorio/AE
Cuidado. Regiane Marques parou de tingir os cabelos quando engravidou de Rafaella
A conclusão é do primeiro estudo epidemiológico brasileiro que investigou o tema. O trabalho foi realizado pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (Inca) por mais de dez anos. Ao menos por enquanto, os dados sugerem que as mulheres não devem pintar os cabelos durante a gravidez.

O trabalho foi realizado em 15 centros de todas as regiões do País, exceto a Norte. Foram analisadas 650 mães: 231 com filhos diagnosticados com leucemia antes de 2 anos de idade e 419 mães controle sem filhos com câncer.

Segundo o biólogo da ENSP Arnaldo Couto, autor do estudo, das 231 mulheres cujos filhos tiveram leucemia, 35 (ou 15,2%) usaram produtos químicos no cabelo no primeiro trimestre da gravidez. Entre as 419 mães controle, 41 (ou 9,8%) utilizaram tinturas no mesmo período.

"O estudo mostrou que a doença não se manifestou ao acaso. Há uma associação significativa entre a exposição a tinturas e alisantes com o desenvolvimento de leucemia", diz Couto.

Maria do Socorro Pombo-de-Oliveira, chefe do Programa de Hematologia e Oncologia Pediátrica do Inca, que coordena o estudo, confirma a importância do achado e afirma ter ficado surpresa com os resultados.
"É a primeira vez que um trabalho olha para essa direção. Mas, como se trata de uma doença rara, o número de casos precisa ser confirmado em análises experimentais posteriores", diz ela. 

O estudo. A partir do momento em que uma criança com menos de 2 anos era diagnosticada com leucemia em um dos centros parceiros, uma amostra de sangue seguia para o Inca para confirmação diagnóstica.
Além de confirmar o tipo de leucemia - mieloide aguda (LMA) ou linfoide aguda (LLA) -, os pesquisadores realizavam a entrevista materna. A LLA é a mais comum das leucemias infantis - cerca de 75% dos casos (mais informações nesta pág.).
Depois, uma equipe entrevistava cada uma dessas mães. O questionário incluía perguntas sobre hábitos de vida: alimentação, tabagismo, uso de álcool e medicamentos, exposição a agrotóxicos e tinturas.

Para cada mãe com filho com leucemia, os pesquisadores entrevistavam duas mães controle - com um filho da mesma idade e sem a doença maligna. 

As perguntas eram direcionadas para os três meses antes de a mulher engravidar, os três trimestres da gestação e os três primeiros meses após o parto. "A ideia era identificar fatores ambientais que poderiam ter influência no desenvolvimento das leucemias", explica Couto.

Compostos químicos. Os pesquisadores analisaram os compostos existentes em 14 marcas de tinturas e alisadores. Foram identificados 150 componentes - 32 deles potencialmente prejudiciais à saúde do bebê.
Com os dados em mãos, Couto calculou a estimativa de risco de a criança desenvolver leucemia por a mãe ter feito uso desses produtos. De acordo com o pesquisador, esse risco é 1,8 vez maior em mães expostas aos cosméticos do que entre aquelas que não haviam utilizado os produtos durante a gestação.
"É justamente no primeiro trimestre que o bebê está em formação. Nessa fase existe uma divisão celular intensa e constante. Uma das hipóteses é a de que as substâncias químicas alteram o DNA e modificam a informação genética da criança", diz Couto.

Segundo Maria do Socorro, o próximo passo é descobrir qual mecanismo levou a esses casos. Os compostos da família dos fenóis, que foram os mais associados ao aumento do risco, já estão sendo estudados pela equipe.